segunda-feira, 26 de abril de 2010

TRIBUNAL MANTÉM TARIFA A R$ 2,10

Tribunal de Justiça nega embargo e mantém tarifa do ônibus a R$ 2,10

O pedido de embargo de declaração, solicitado pela prefeitura de Londrina em face de uma decisão monocrática, foi rejeitado pelo mesmo desembargador que concedeu liminar anulando o decreto de aumento


O Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná manteve nesta segunda-feira (26) a tarifa do transporte coletivo em Londrina a R$ 2,10. O pedido de embargo de declaração, solicitado pela prefeitura de Londrina em face de uma decisão monocrática, foi rejeitado pelo mesmo desembargador que concedeu liminar anulando o decreto que elevou a tarifa para R$ 2,25. Desta forma, ainda há duas liminares cujo mérito precisam ser julgados: a que anulou o decretou e baixou a tarifa de R$ 2,25 para R$ 2,10, e a que negou o embargo e manteve a tarifa em R$ 2,10.

Para conceder liminar baixando a tarifa, o argumento do desembargador Marcos Moura é de que a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) não justificou por meio de documentos os estudos feitos para elevar o preço da tarifa. O decreto que aumentou a tarifa do transporte público, segundo o juiz, “não faz qualquer referência à existência de estudos técnicos e planilhas que demonstrem a efetiva necessidade do restabelecimento do equilíbrio econômico e financeiro do contrato de concessão do serviço público de transporte coletivo de passageiros de Londrina”.

Os vereadores de Londrina vão aguardar o julgamento do mérito pelo Tribunal de Justiça (TJ) da liminar e do embargo para votarem o projeto que prevê a passagem do transporte coletivo de Londrina a R$ 1,95 durante três meses. A ideia, segundo o autor, Marcelo Belinati (PP), é que nesses três meses o consumidor seja recompensado pelo período em que pagou R$ 2,25, R$ 0,15 a mais que o determinado pela Justiça.

terça-feira, 20 de abril de 2010

ELEVADOR PARADO NO TERMINAL

Cadeirantes protestam contra elevador quebrado no Terminal Central

Um grupo de aproximadamente oito cadeirantes impediu o acesso às escadas rolantes do Terminal Central de Londrina, na tarde desta terça-feira (20). Eles protestaram contra o elevador do terminal, que está quebrado há cerca de dois meses. Os cadeirantes não deixaram ninguém utilizar as escadas rolantes das 12 às 19 horas. Para a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), o processo de licitação é demorado.

“Nós, cadeirantes, usamos o elevador e faz dois meses que ele está quebrado. Sem elevador, a gente pede ajuda aos seguranças do terminal e eles transitam com a gente nas rampas. Alguns cadeirantes têm cadeira motorizada”, afirmou Ana Paula Luiza de Andrade, que esteve presente no protesto. Ela é membro do conselho da pessoa com deficiência física em Londrina. “A CMTU afirma que tem que ter licitação”, disse. A reportagem tentou contato com o diretor de transportes da CMTU, Wilson de Jesus, mas ele não atendeu às ligações. Ao Paraná TV, Jesus disse que o processo de licitação é demorado. Ana Paula contou que, durante o protesto, muitos usuários do terminal apoiaram, mas alguns deles se revoltaram. “Alguns ficaram revoltados [com o protesto] e um tentou me jogar para fora da cadeira. As pessoas sentiram na pele o que a gente passa no terminal”, afirmou.
Fonte: Jornal de Londrina

quinta-feira, 15 de abril de 2010

USUÁRIOS PAGAM MAIS BARATO

Usuários do transporte coletivo já estão pagando mais barato

Empresas atenderam decisão do Tribunal de Justiça do Paraná que suspendeu o aumento das passagens. Desde a zero hora desta quinta, tarifa voltou ao valor de R$ 2,10

Desde a zero hora desta quinta-feira (15) os usuários do transporte coletivo de Londrina já estão pagando mais barato. As empresas acataram a determinação liminar do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ) e reduziram as tarifas de R$ 2,25 para R$ 2,10. O presidente da Companhia de Trânsito e Urbanização (CMTU), Nelson Brandão, informou que as empresas foram notificadas na noite da quarta-feira (14) e o Município já recorreu da decisão.

Em nota, divulgada nesta manhã, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (Metrolon) afirmou que recebeu a informação da suspensão do aumento com surpresa. A entidade ressaltou que discorda da decisão do TJ e entende que a “sua eficácia encontra-se suspensa por força da interposição de recurso (embargos de declaração) por parte da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU)". A nota ressalta ainda que "em ato de boa-fé, as concessionárias do sistema darão atendimento à solicitação feita pelo órgão gestor”.


Liminar determina que prefeitura suspenda aumento da tarifa do ônibus
Com a redução, as tarifas voltaram aos antigos valores de R$ 2,10 (convencional), R$ 1,05 (estudante) e R$ 2,65 (PSIU). O Metrolon encerrou a nota afirmando que buscará os meios jurídicos necessários “para preservar os legítimos interesses das concessionárias na manutenção do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos, rompido pela decisão judicial proferida”.

Para o promotor do Direito do Consumidor, Miguel Sogaiar, a decisão da Justiça trouxe um benefício para os usuários. Segundo ele, os consumidores foram prejudicados com dois aumentos em menos de um ano. “Sem dúvida traz um benefício fantástico para o usuário, que foi afetado por pagar um valor mais alto. Recurso que era retirado do orçamento familiar, como lazer, alimentação, educação”, disse.

Como a decisão ainda tem caráter liminar, Sogaiar não orientou os usuários a entrarem com ações de ressarcimento dos valores pagos. Para o promotor, é preciso a finalização da ação. “Quando tivermos uma definição com relação a procedência da ação será o momento dos consumidores pedirem o reembolso dos valores pagos a mais”, afirmou. Decisão

Na tarde da quarta-feira (14), a Prefeitura foi notificada da decisão do TJ que suspendeu, de forma imediata, o aumento nas tarifas. O argumento do desembargador Marcos Moura é de que a CMTU não justificou por meio de documentos os estudos feitos para elevar o preço da tarifa. O decreto que aumentou a tarifa do transporte público, segundo o juiz, “não faz qualquer referência à existência de estudos técnicos e planilhas que demonstrem a efetiva necessidade do restabelecimento do equilíbrio econômico e financeiro do contrato de concessão do serviço público de transporte coletivo de passageiros de Londrina”.

De acordo com Moura, apenas citar a existência de estudos não justifica a necessidade do aumento. “A simples afirmação de que a CMTU realizou estudos técnicos que justificam o reajuste havido, não pode ser considerada, haja vista que não trouxeram aos autos cópia desses estudos”, afirmou o desembargador. O despacho é do dia 7 de abril, mas a prefeitura só foi intimada na quarta-feira (14).
Fonte: Jornal de Londrina

quarta-feira, 14 de abril de 2010

LIMINAR SUSPENDE TARIFA DO ÔNIBUS

Liminar determina que prefeitura suspenda aumento da tarifa do ônibus

Decisão em caráter liminar do Tribunal de Justiça aponta a ausência de documentos que comprovem estudos técnicos para o aumento

A tarifa do transporte coletivo em Londrina, atualmente a R$ 2,25, terá de voltar ao valor de R$ 2,10. Uma decisão, em caráter liminar, do Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná suspende, imediatamente, o decreto que aumentou o valor em R$ 2,25 no início do ano. A prefeitura de Londrina foi intimada nesta quarta-feira (14), por meio do procurador jurídico do município, Gabriel Bertin. O presidente da CMTU, Nelson Brandão, no entanto, disse que a tarifa continuará no mesmo valor até decisão final.

O argumento do desembargador Marcos Moura é de que a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) não justificou por meio de documentos os estudos feitos para elevar o preço da tarifa. O decreto que aumentou a tarifa do transporte público, segundo o juiz, “não faz qualquer referência à existência de estudos técnicos e planilhas que demonstrem a efetiva necessidade do restabelecimento do equilíbrio econômico e financeiro do contrato de concessão do serviço público de transporte coletivo de passageiros de Londrina”.


CMTU responde Justiça e nega ilegalidade em reajuste da tarifa do ônibus
De acordo com Moura, apenas citar a existência de estudos não justifica a necessidade do aumento. “A simples afirmação de que a CMTU realizou estudos técnicos que justificam o reajuste havido, não pode ser considerada, haja vista que não trouxeram aos autos cópia desses estudos”, afirmou o desembargador. O despacho é do dia 7 de abril, mas a prefeitura só foi intimada nesta quarta-feira (14).

O oficial de Justiça José Francisco Chagas tentou intimar o presidente da CMTU, Nelson Brandão, mas não o encontrou na sede da companhia. Na prefeitura, o prefeito Barbosa Neto (PDT) também não foi encontrado porque estava em um evento. Por isso o procurador é que recebeu o oficial de Justiça.

O presidente da CMTU, Nelson Brandão, disse que a tarifa continuará no mesmo valor. “Houve uma liminar e estamos solicitando a suspensão. Por enquanto fica do jeito que está. Não haverá alteração na tarifa”, afirmou. De acordo com ele, o pedido de suspensão da liminar seria protocolado ainda na tarde desta quarta-feira. Segundo Brandão, enquanto a Justiça não analisa o pedido de suspensão da liminar, nada muda no valor da tarifa.

Brandão questionou o argumento utilizado pelo juiz de que faltaram os documentos comprovando o estudo técnico de aumento da tarifa. “Essa planilha foi amplamente discutida na imprensa, na Câmara. É só anexar nos autos”, declarou o presidente da CMTU.

Fonte:Jornal de Londrina

terça-feira, 13 de abril de 2010

FAIXAS EXCLUSIVAS PARA ONIBUS

Motoristas confusos no 1º dia da faixa exclusiva para ônibus

Canaleta na Rua Professor João Cândido deu nova configuração para o trânsito na área central

O primeiro dia do uso da faixa exclusiva para ônibus do transporte coletivo na Rua Professor João Cândido, ontem, gerou dúvidas e confusões para motoristas, mas foi além da expectativa na avaliação do órgão gestor de trânsito da cidade. “Foi muito positivo. Antes os motoristas tinham três faixas e disputava com os ônibus. Agora tem mais espaço para todo mundo”, afirma Wilson de Jesus, diretor de Trânsito da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU). Táxis com passageiros também estão autorizados a trafegar na faixa exclusiva. Sem passageiros, devem permanecer nas duas faixas para os demais veículos, bem como as motos.

A implantação da canaleta extinguiu quase 300 vagas de estacionamento em 1,2 km de extensão – da Avenida JK até a Rua Benjamin Constant -, e deu outra configuração para o trânsito na área. Ontem, mesmo após receber panfletos e visualizar faixas nos cruzamentos – além da nova sinalização no chão com indicação do caminho exclusivo para os ônibus – muitos condutores não conseguiam assimilar as alterações, o que deve ocorrer ao longo da semana.

Apesar da mudança, os motoristas não reagiram de forma negativa. A maioria sinalizava com um “ok” tão logo eram alertados por agentes de trânsito para deixar a faixa destinada aos ônibus. Para dobrar à direita nas ruas que cortam a Rua Professor João Cândido, motoristas podem entrar na canaleta entre 20 e 25 metros antes da esquina, sinalizar a conversão e fazer a manobra sem problemas. A sinalização precisa, entretanto, ser mais clara, admite a CMTU. Multas para motoristas invasores devem ser aplicadas apenas a partir da próxima semana: são R$ 53 e perda de três pontos na carteira de habilitação.

Segundo o órgão gestor do transporte, 12 mil veículos particulares trafegam diariamente pela Rua Professor João Cândido, mas as 965 viagens de ônibus que agora passam pela canaleta exclusiva conduzem 19 mil passageiros em 11 linhas de coletivos.

A mudança no trânsito em parte do centro de Londrina trouxe uma nova sensação para quem frequenta a área. “Tem menos estacionamento, mas ficou mais fácil para andar. Dá para ir mais rápido”, constata Sérgio Ludime de Queiroz, motorista. “É claro que ficou bom”, elogia Luiz Antonio Bortini, motociclista. “Tudo flui melhor”. Para os pedestres, a sensação de menos poluição foi marcante. “Aquela fumaceira toda diminuiu e as buzinas também”, opina Angelita de Barroso, 24, enquanto compra roupas no comércio próximo ao Terminal Central.

A faixa exclusiva vai vigorar de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas e aos sábados, das 7 às 14 horas.

Proibição na Benjamin Constant

Apesar da permissão para conversões à direita em todas as paralelas que cortam a Rua Professor João Cândido, motoristas precisam ter mais atenção na esquina com a Rua Benjamin Constant. Único local onde a conversão à direita não é mais possível para carros, motoristas sentiram-se bastante confusos ontem ao avistar agentes da CMTU que sinalizavam o bloqueio para carros que, agora, devem seguir para a Avenida Leste-Oeste. “Vamos testar essa forma, mas creio que será definitiva. Se não impedirmos que os carros virem na Benjamin todo o ganho de tempo ao longo da rua será perdido perto do Terminal. Em todas as transversais é permitida a conversão, mas nessa não será”, diz Wilson de Jesus, diretor de trânsito do órgão gestor.

Motoristas e passageiros elogiam ônibus mais ágeis

Com o novo sistema, a CMTU calcula economia entre 7 minutos e 11 minutos para as 11 linhas que usam a canaleta exclusiva. Motoristas de ônibus e passageiros atestam a fluidez do trânsito, a diminuição do congestionamento e o tempo menor que os coletivos demoram para percorrer o trecho.

“Antes eu via as pessoas perdendo o ônibus porque a correria era muita e não conseguia passar nos bairros no horário. Agora ficou tudo certinho”, atesta o motorista Roberto Aparecido, dez anos de volante, sete na linha 206. “Estou menos estressado porque sem carros na frente o caminho está mais livre”.

Na linha 909, o motorista Denilson Vanco afirma que o trajeto “está uma beleza”. O colega cobrador pede mais: “Tinha que ter na Sergipe, na Duque de Caxias e na Avenida Tiradentes também”, diz Luciano Florindo, que também atua na linha 903. “Sempre chegávamos atrasado aqui no Terminal. Agora não mais”, completa.

Na espera de uma linha para um trabalho na zona oeste, a doméstica Josefa Fernandes Nunes, 42, espera agora chegar mais pontualmente nos compromissos e mais cedo em casa também, na volta. “Antes, por cinco minutos, eu perdia o meu outro ônibus para casa e ficava esperando quase 20 minutos pelo próximo. Já está melhorando”.

Comerciantes reclamam Dono de uma autorizada de eletrodomésticos na Rua Professor João Cândido entre as ruas Alagoas e Andirá, Anibal Rodrigues Silva ficou desanimado quando viu sumir as vagas na frente do estabelecimento. “Não vai dar para ficar porque o meu fluxo depende do estacionamento. Vou ver uma forma de sair daqui”. Cinco anos atrás, o comerciante já havia mudado o negócio da Rua Espírito Santo “por causa do congestionamento”. “Como alguém que tem que consertar uma máquina de lavar pesada não pode parar aqui na frente e descarregar? Complicou totalmente”. No comércio ao lado, Rita Isabel Bazotto, dona de uma lavanderia, está preocupada com o movimento. “90% dos meus clientes trazem as roupas e só 10% pedem para levar em casa. Se não tem como vir aqui, eles procuram outro”, afirma. Rita espera que a instalação de uma área de carga e descarga na Rua Alagoas amenize o problema – mas tais locais só podem ser utilizados, segundo a lei, após as 19h.

Fonte: Jornal de Londrina

sábado, 10 de abril de 2010

TERCEIRO ÔNIBUS INCENDIADO EM LONDRINA

Mais um ônibus foi queimado em Londrina, no Norte do Paraná. O atentado aconteceu na noite de sexta-feira (9), na região norte da cidade. Não houve feridos. Esse foi o terceiro ônibus incendiado em menos de 48 horas. O delegado que investiga o caso, Sérgio Barroso, disse que o caso não tem relação com outros dois ataques que aconteceram na quinta-feira, pois o modo de agir era diferente. Em entrevista ao telejornal Paraná TV 1a. edição, Barroso afirmou que adolescentes que ficaram sabendo dos outros dois ataques resolveram colocar fogo no ônibus.

O delegado afirmou que três adolescentes compraram o combustível para incendiar o ônibus em um posto da cidade. O local possui câmeras de monitoramento, e um dos menores já foi identificado. Ele tem várias passagens pela polícia.

Sobre os outros dois ataques - que aconteceram na madrugada de quinta-feira (8) e na noite da mesma quinta -, a polícia afirmou que já sabe quem foi o mandante dos atentados. Essa pessoa e outros sete suspeitos foram presos. Na casa do susposto mandante dos crimes foram encontradas armas e drogas.

Segundo a polícia, cinco dos oito presos têm relação direta ou indireta com os ataques. Dois presos foram reconhecidos por testemunhas.

Os atentados de quinta-feira seriam represálias a supostos maus-tratos contra detentos do Centro de Detenção e Ressocialização (CDR). Já a polícia negou que tais situações tivessem ocorrido em Londrina.


Fonte: Jornal de Londrina

MAIS UM ÔNIBUS INCENDIADO

Mais um ônibus é incendiado em Londrina

Desta vez, um microônibus da empresa Grande Londrina foi queimado, por volta das 23h30, no Jardim Pindorama, zona leste, próximo ao 2º Distrito Policial

Mais um ônibus foi incendiado por bandidos na noite desta quinta-feira (8) em Londrina. Este é o segundo veículo do transporte público que foi incendiado em menos de 24 horas. Durante a madrugada de quarta, um ônibus da empresa Londrisul foi destruído na zona sul da cidade. Desta vez, um microônibus da empresa Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) foi queimado, por volta das 23h30, no Jardim Pindorama, zona leste, próximo ao 2º Distrito Policial.

O motorista do veículo, muito assustado, contou à reportagem da TV Coroados que cinco homens, um deles armado, invadiram o ônibus e pediram que os passageiros descessem. Havia 15 pessoas no interior do veículo. Logo que os passageiros iam descendo, os homens já atearam fogo no microônibus. Ninguém ficou ferido e nada foi furtado. O ônibus fazia a linha que passa pelo bairro Pindorama, e estava seguindo no sentido centro ao bairro.

Papéis com mensagens semelhantes ao que foram deixados na madrugada também foram recolhidos pela polícia. Entretanto, desta vez os policiais não deixaram que que o repórter cinematográfico da TV Coroados, Roberto Evaristo, tivesse acesso, sob o argumento de que não seria prudente fazer uma ligação entre os dois casos. Mesmo assim, os policiais admitiram que o conteúdo das mensagens são sobre o mesmo motivo. A polícia investiga agora se foram as mesmas pessoas que atearam fogo em ambos veículos.

O microônibus incendiado desta vez estava próximo ao 2º DP, de onde fugiram sete presos nesta semana. Na ocasião, os detentos aproveitaram o horário de visitas para fugir pelo pátio de sol. Pelo menos seis deles foram recapturados logo após a ação: três dentro do próprio DP e outros dois pelo lado de fora. Inquérito policial

A respeito do primeiro ônibus queimado, o delegado-chefe da 10ª Subdivisão da Polícia Civil, Sérgio Barroso, informou que já foi aberto um inquérito para apurar quem foram os responsáveis pelo ato. Ele classificou a ação como “vandalismo”. Barroso afirmou que os responsáveis serão indiciados por dano ao patrimônio público, uma vez que o transporte coletivo é uma concessão municipal.

Fonte: Jornal de Londrina

quinta-feira, 8 de abril de 2010

VANDALISMO EM ÔNIBUS

Ônibus do transporte coletivo é incendiado em Londrina

Cinco homens renderam o motorista e dois passageiros que estavam no veículo, espalharam líquido inflamável pelos bancos e atearam fogo. Ação seria uma represália contra supostos maus-tratos no CDR

Cinco homens atearam fogo em um ônibus do transporte coletivo na madrugada desta quinta-feira (8) em Londrina. O veículo da linha 210 do Jardim União da Vitória, zona sul, pertence à empresa Londrisul, e ficou completamente destruído. A ação seria uma represália a supostos maus-tratos contra detentos do Centro de Detenção e Ressocialização (CDR). O motorista e os dois passageiros que estavam no carro no momento do atentado não ficaram feridos.

Segundo o gerente da Londrisul, Rodolfo Marinho, o motorista relatou que ao parar no último ponto da linha um homem armado e encapuzado entrou no ônibus. Sob ameaças, o condutor foi obrigado a abrir as portas traseiras para a entrada de mais quatro criminosos. Os dois passageiros que tinham descido do veículo tiveram que voltar para dentro.


Ação seria uma represália contra supostos maus-tratos no CDR

Marinho declarou que os homens ordenaram que o motorista levasse o ônibus até a Rodovia José Carlos da Rocha Loures, localizada próximo ao CDR. Chegando ao local, o condutor e os passageiros foram libertados e os criminosos espalharam um líquido inflamável e atearam fogo no coletivo. “Eles ainda entregaram ao motorista folhas de papéis com uma mensagem de opressão no CDR para ser entregue à imprensa”, disse.

O porta-voz do 5º Batalhão da Polícia Militar (PM), tenente Ricardo Eguedis, informou que o serviço reservado está tentando identificar os autores do crime, mas ainda não há pistas dos suspeitos.

Em relação aos papéis deixados pelos homens, Eguedis ressaltou que não há maus-tratos no sistema prisional do Paraná. “O Estado oferece vários serviços de acompanhamento psicológico aos detentos e para as famílias. Não há maus-tratos, no entanto, existem regras que os presos devem seguir”, afirmou.

Procurado, o diretor do CDR, major Raul Leão Vidal, afirmou que não “há o que comentar sobre o fato”. Para ele, o problema é policial e não há ligação com a unidade prisional. Ao ser questionado sobre a reclamação de suposta opressão contra os detentos, Vidal foi direto: “Aqui não há opressão. Não houve nenhuma alteração nas regras da unidade. Todos os direitos dos presos são oferecidos, da mesma forma que os deveres cobrados. Isto é para chamar a atenção”, disse.

Inquérito policial

O delegado-chefe da 10ª Subdivisão da Polícia Civil, Sérgio Barroso, informou que já foi aberto um inquérito para apurar quem foram os responsáveis pelo ato. Ele classificou a ação como “vandalismo”: “Embora os criminosos tenham deixado um panfleto sobre opressão no CDR não recebemos nenhuma reclamação dos presos. Também não há no papel nenhuma assinatura de organização criminosa, por isso acho que foi vandalismo.”

Barroso afirmou que os responsáveis serão indiciados por dano ao patrimônio público, uma vez que o transporte coletivo é uma concessão municipal.
Fonte:Jornal de Londrina

quarta-feira, 7 de abril de 2010

FAIXAS EXCLUSIVAS PARA ÔNIBUS

Empresários querem adiar implantação da faixa exclusiva para ônibus

Objetivo é ter tempo para discutir alternativas para estacionamentos e carga e descarga. Acil aguarda autorização do prefeito

Empresários das ruas Duque de Caxias e João Cândido querem que a implantação da faixa exclusiva para ônibus e táxis com passageiros, programada para iniciar no dia 12 de abril na João Cândido, seja adiada. O motivo é a preocupação dos lojistas do perímetro alcançado com a mudança em relação à perda de 350 vagas de estacionamento e, principalmente, perda de espaços para carga e descarga. A Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil) intermediou uma reunião na terça-feira (6) entre empresários e poder público e aguarda resposta sobre o pedido de adiamento das mudanças.

“A questão é polêmica. Então propomos uma prorrogação da data de início. Mas temos que ver se o prefeito vai aceitar”, afirmou o presidente da Acil, Marcelo Cassa. Além disso, uma comissão de 12 empresários foi formada para, caso o adiamento da mudança seja aceito, tornar mais ágil estudos de viabilidade econômica que possibilitem apresentar alternativas ao modelo proposto, de reservar a terceira faixa como exclusiva para ônibus e táxis com passageiros em horário comercial.

Comerciantes reclamam de exclusão de vagas na João Cândido e Duque de CaxiasDurante a reunião, algumas ideias surgiram, entre elas reservar a faixa exclusiva para ônibus durante alguns períodos determinados do dia. Segundo Cassa, a principal preocupação está relacionada à perda de estacionamentos de carga e descarga, que atinge lojas da Duque de Caxias, principalmente. “Os empresários têm direito de reclamar e é dever da prefeitura tentar explicar. Os órgãos técnicos promoveram essa ação e explicaram a proposta aos empresários. Os estudos técnicos foram bons, mas faltou estudo de impacto econômico”, afirmou o presidente da Acil.

De acordo com Cassa, o vice-prefeito José Joaquim Ribeiro participou do encontro. Ele disse que a implantação da terceira faixa é “um projeto de governo”. Ele contou que já conversou com Barnosa Neto (PDT) a respeito da sugestão da Acil, mas que uma decisão final ainda não foi tomada. “A probabilidade é manter a terceira faixa, mas não é certeza absoluta. A palavra final é do prefeito”, disse. Segundo ele, a mudança será avaliada. “É claro que tem que fazer acertos Vamos fazer o experimento para dar solução ao trânsito.”

Em entrevista ao JL no fim do mês passado, o diretor de trânsito da CMTU, Wilson de Jesus, ressaltou que todos os possíveis transtornos serão solucionados com alternativas viárias próximas. Ele explicou que as vagas de carga e descarga, assim como estacionamentos reservados a ambulâncias, idosos e pessoas com deficiência, serão remanejadas para ruas transversais. “Todas foram mapeadas para serem realocadas nas vias transversais mais próximas”, explicou.
Fonte: Jornal de Londrina

TUMULTO NO TERMINAL


Prefeitura e ambulantes entram em acordo sobre desocupação de calçada

Carrinhos começaram a ser retirados na manhã desta quarta-feira (6), mas houve tumulto e resistência. Após negociação, equipamentos foram retirados e serão transferidos para outros locais

Os ambulantes que vendem lanches em carrinhos na calçada do Terminal Urbano de Londrina, na Rua Benjamin Constant, deixarão o local para ocupar outro espaço. O acordo com a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) foi firmado na tarde desta quarta-feira (6), depois de um tumulto provocado pela retirada dos carrinhos durante a manhã.

“Chegamos a um denominador comum. Os ambulantes serão retirados da calçada e transferidos para outros 18 locais”, explicou o advogado dos trabalhadores, Gerson da Silva. De acordo com ele, são 18 carrinhos, mas foram indicados 19 locais na cidade para que, caso algum deles não seja aprovada, haja um espaço de reserva. “Desses 19, a CMTU já concordou com 15 locais”, disse.


Os ambulantes devem instalar trailers nos espaços concedidos pela CMTU, para que, ao invés de ocuparem as calçadas, os lanches sejam vendidos em uma vaga de estacionamento. “São pontos que vão retirar a vaga de estacionamento para colocar o trailer. Se ocuparem a calçada, pode haver a mesma situação futuramente. Os ambulantes mesmos terão de financiar o trailer”, afirmou Silva.

O diretor de trânsito da CMTU, Wilson de Jesus, explicou que os carrinhos foram retirados da calçada no fim da tarde, por volta das 17 horas. “Serão levados para um barracão e alguns já vão para a residência das pessoas. Eles nos pediram auxílio para transporte e vamos fazer isso sem problema algum”, disse. Jesus confirmou ainda alguns espaços para onde serão transferidos os ambulantes.

“Tem um na Avenida São João, onde um dos ambulantes mora próximo, outro na Avenida Rio Branco, um ponto perto das duas universidades para o lado do Shopping Catuaí. Não focaram no quadrilátero centra, que temos dificuldades para aumentar o número de ambulantes”, explicou o diretor. De acordo com ele, nenhum ambulantes voltará para a calçada do terminal porque a prefeitura “atende recomendação do Ministério Público” para desobstruir o passeio público.

Tumulto

A Rua Benjamin Constant nas proximidades do Terminal ficou interditada por quase três horas por causa da tentativa de retirada dos carrinhos de lanche do local. Depois de muita negociação entre o advogado dos vendedores, diretores da CMTU e o subcomandante do 5º Batalhão da Polícia Militar (PM), major Julio Richter, além de ameaças dos vendedores de atear fogo nos caminhões que iriam retirar os carrinhos, a reunião da tarde foi agendada.

Alguns carrinhos chegaram a ser colocados em cima de caminhões, o que aumentou o clima tensão entre as partes. O advogado dos ambulantes, Gerson da Silva, disse que alguns equipamentos danificados devem ser consertados pela CMTU. O argumento da CMTU para a retirada dos carrinhos foi suposta a participação do vigia contratado pelos vendedores em um furto a uma lanchonete na frente do Terminal, que teria sido gravada por câmeras. Gerson da Silva disse ter sido informado pela polícia do assalto e de que o ladrão escondeu objetos nos carrinhos, mas sem participação dos ambulantes.


Fonte:Jornal de Londrina