quarta-feira, 24 de novembro de 2010

DIA A DIA DO BUSÃO

Um homem de 60 anos de idade foi detido e encaminhado para o 3º Distrito Policial de Londrina após promover desordem no interior de um ônibus de linha urbana, no jardim Shangri-la.

O detido estava embriagado. Ele teria ofendido e 'encoxado' uma mulher, e ainda agredido o cobrador, agarrando-o pelo pescoço. A ocorrência foi na avenida Tiradentes, nas imediações do McDonalds.

O homem acabou agredido com um pedaço de pau. Ele deverá prestar esclarecimentos à polícia sobre o delito.



Bonde. O seu portal

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

TERMINAL DA ZONA OESTE

Terminal na zona oeste deve ficar pronto em 2011


Construção do terminal da zona oeste está prevista em contrato desde 2003Depois de oito anos de vigência do contrato de exploração do transporte coletivo, finalmente a empresa Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) irá construir um terminal de passageiros na zona oeste da cidade. A obra é uma obrigação contratual da empresa concessionária do maior número de linhas.

O diretor de Transportes da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Wilson Santos de Jesus, disse que "agora que o terminal está se tornando viável". Segundo Santos, apenas recentemente houve expansão que justifique a estrutura. Ele citou a instalação da Pontifícia Universidade Católica e empreendimentos futuros, como uma empresa de callcenter onde era a Infibra e uma unidade de pronto atendimento na zona oeste.

Além disso, Santos afirmou a construção do residencial Vista Bela, na zona norte, também demandará o terminal na zona oeste. "Será feita uma transposição na Rau José de Lima Castro, próximo do Residencial Anselmo Vedoato, e as pessoas que moram na zona norte e pretendem ir para a zona oeste e zona sul – como na UEL, Shopping Catuaí, Iapar e outras universidades – não precisarão mais passar pelo terminal do Conjunto Vivi Xavier ou pelo terminal central".

Segundo Santos, o projeto arquitetônico do terminal está pronto e a TCGL está fazendo orçamento, mas não há data para a obra ser iniciada. O terminal ficará próximo da Avenida do Sol. (Com informações da Rádio Paiquerê AM)

Fonte: Bonde News

terça-feira, 12 de outubro de 2010

EM ESTADO TERMINAL

Retrato do caos

Terminal Urbano é uma construção surrada pelo tempo e pela falta de manutenção
Reportagem do jornalista Marcelo Frazão do JL retrata a situação do Terminal já retrada pelo membro do Conselho Municipal de Transporte Carlos Siqueira desde o ano passado.

Quem passa pelas calçadas na frente do Terminal Urbano de Transporte Coletivo, antes tomadas por vendedores de lanches - agora cuidadas, acessíveis e com árvores - não imagina que lá dentro, onde diariamente circulam mais de 150 mil pessoas, ainda impera o improviso e a falta de cuidados com uma das maiores estruturas públicas de Londrina.

Com 23 anos de idade, o Terminal Urbano, cravado no centro de Londrina, é uma construção surrada pelo tempo e pela falta de manutenção. Situação que, pouco a pouco, compromete a boa funcionalidade, o uso e o conforto do local.

A escada rolante está quebrada há mais de um mês

O piso antiderrapante praticamente desapareceu das rampas

A escada rolante que liga os dois pisos, por exemplo, está há mais de um mês quebrada, após uma peça do rolamento deixar os usuários na mão. Somente agora a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) conseguiu licitar a troca da peça, por R$ 8,9 mil – e uma outra empresa deve ser contratada para a manutenção permanente.

Enquanto a escada não volta a funcionar, sobrecarregando o uso do elevador – que também ficou dois meses parado no começo do ano – os problemas se espalham. Alguns são muito visíveis, como o péssimo estado de conservação de quase 50 totens com os indicativos das linhas. Riscados, desprezados, depredados, além dos usuários que vandalizaram as estruturas com assinaturas e dedicatórias de amor que desconsideram os bens coletivos, o próprio poder público ajudou a estragar mais um pouco: dezenas de adesivos, anúncios e avisos improvisados com mudanças nas rotas dos coletivos, pregados pela CMTU, e de campanhas anti-fumo, da Secretaria de Saúde, pioram o visual que já é bastante ruim.

Nas escadas movimentadas, nem sinal de que um novo piso antiderrapante será recolocado após anos de piso degradado. Em vários lances das escadas onde o piso ainda existe, parte está se soltando. Os banheiros são insalubres e a limpeza não dá conta porque a sujeita parece estar impregnada. No banheiro masculino, um dos mictórios está interditado. “Nem cabe todo mundo aqui”, reclama um motorista, na fila do sanitário. No banheiro feminino, o espelho quebrado é a lembrança clássica do abandono. “Só uso o espelho mesmo. Dá nojo entrar aí”, constata a dona de casa Armelinda Sanches Pena, todo dia no Terminal.

Próximo a uma das entradas, um barril de plástico armazena a água que escorre por fendas da velha estrutura. Faz companhia para um orelhão da Sercomtel arrancado e deixado no lugar para reafirmar o abandono. Enquanto isso, as grades de contenção para os pedestres não avançarem de uma plataforma a outra pelas pistas são “seguradas” por emendas de arame. E tudo descasca e enferruja no tempo, sem pedir autorização.

Estado é de abandono

O visual do Terminal Urbano é tão degradado que as paredes encardidas com a pintura velha, somadas ao piso deteriorado, diluem a sensação de que o local está até mesmo razoavelmente limpo. “Prefiro nem ficar olhando essas coisas. Procuro usar o terminal o mais rápido que posso e nem ficar muito tempo por aqui”, diz a auxiliar de restaurante Sandra Silva dos Santos, a caminho do Heimtal. “Claro que uma cidade como Londrina merecia um terminal muito mais bem cuidado”, concorda a amiga Edna Cangerana da Silva, doméstica.

CMTU: “Difícil de administrar”

Os planos de desativação do Terminal Urbano estão ficando para traz, explica a CMTU. “A localização atrapalha o trânsito de fato, mas não temos nenhum projeto para retirá-lo dali. As pesquisas indicam que mais de 80% dos passageiros vão para o centro porque precisam desembarcar lá mesmo”, diz André Nadai, presidente da companhia.

Gerenciadora do terminal, a CMTU acena com “uma grande e completa reforma”, mas ainda não estima prazos nem valores. “Já tínhamos o projeto, mas por questões de adequações na acessibilidade tivemos que refazer algumas partes”, diz Nadai. “Estamos ainda em fase de orçamento”. Ele afirma que o terminal “tem uma estrutura difícil de administrar” e que a CMTU tem buscado diminuir a necessidade de que mais passageiros se dirijam até lá, a partir das linhas diametrais que cortam Londrina sem passar pelo centro.

A reforma, segundo o presidente da CMTU, contemplaria novos banheiros, pintura e remodelação de todo o mobiliário interno. Por enquanto, entretanto, tudo é apenas uma expectativa.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

ÔNIBUS DA LONDRISUL MATA CICLISTA

Ônibus atropela e mata ciclista na zona sul de Londrina
Operário ia para o trabalho, pouco depois das 8 horas, quando foi atingido pelo coletivo da LondriSul.

Um ônibus da empresa LondriSul atropelou e matou na manhã desta segunda-feira (9), pouco depois das 8 horas, o ciclista Luiz Augusto Pereira, de 54 anos. O acidente aconteceu na avenida Guilherme de Almeida, uma das mais movimentadas da zona sul de Londrina.

O ciclista, um trabalhador que se dirigia a uma indústria naquela região da cidade, foi atingido pelo ônibus e arremessado a cerca de sete metros. Ele sofreu traumatismo craniano e teve morte instantânea. Não se sabe as circunstâncias do acidente e quem causou a colisão. (Com informações da rádio Paiquerê AM)
Fonte: Londrix

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

CONFUSÃO????

Transporte coletivo em Londrina
“Não saiu do Judiciário ordem para subir ou baixar tarifa”, diz juiz

O juiz Aurênio José Arantes de Moura, da 9º Vara Civil, que considerou válido o fundamento do Decreto 29/2010 para majorar o preço da passagem disse que a sentença não ordenou nenhum reajuste, nem tampouco julgou se o valor é justo.
A tarifa do transporte coletivo em Londrina, elevada novamente a R$ 2,25 na última sexta-feira (30), pode estar irregular. O juiz Aurênio José Arantes de Moura, da 9º Vara Civil, que considerou válido o fundamento do Decreto 29/2010 para majorar o preço da passagem, disse, nesta quarta-feira (4), que a sentença não ordenou nenhum reajuste, nem tampouco julgou se o valor é justo. Segundo ele, o objeto da ação do Ministério Público (MP) é apenas o instrumento que a prefeitura utilizou para reajustar.
Os passageiros de ônibus já começaram a pagar mais caro na sexta-feira, quando a prefeitura subiu o preço da tarifa para R$ 2,25 nas lojas de passe e, no sábado, nas catracas e terminais. A medida foi tomada com base na sentença da 9ª Vara Cível, que considerou válido o decreto que majorou a tarifa. Na ocasião, o MP questionou a atitude da prefeitura, considerando inválida a elevação. De acordo com o promotor Miguel Sogaiar, uma liminar do Tribunal de Justiça (TJ), de abril, garantiu o preço a R$ 2,10.

“Não saiu do Poder Judiciário ordem para baixar ou subir [a tarifa], nem se o valor é justo ou injusto”, declarou o juiz. De acordo com ele, o objeto da ação interposta pelo MP era apenas o fundamento do decreto. “Se a tarifa sobe ou abaixa, é uma questão administrativa. Essa elevação é uma consequência natural do enfrentamento da matéria, mas não existe pedido [para baixar ou elevar]”, explicou Arantes de Moura. Para ele, o reajuste é um “efeito secundário”.
STJ e STFHá pouco mais de uma semana, O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido da prefeitura de Londrina para suspender a liminar que baixou o valor da tarifa do transporte coletivo para R$ 2,10. A decisão reforça o que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já havia deferido, mantendo a sentença do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ), que concedeu liminar anulando o decreto que elevou a tarifa para R$ 2,25. Com a decisão, o valor da tarifa se mantém em R$ 2,10.
Saiba maisJustiça autoriza prefeitura a elevar para R$ 2,25 valor da tarifa do ônibusMP diz que liminar do TJ impede aumento da tarifa do ônibus para R$ 2,25MP pedirá suspensão do novo reajuste das tarifas do transporte coletivoEntretanto, o reajuste realizado pela CMTU na sexta-feira pode estar irregular. “Vale a decisão do Tribunal de Justiça [que suspendeu o aumento, em abril]. A sentença [da última sexta-feira] só produz efeito depois que o TJ se manifestar”, afirmou. O juiz explicou que o MP entrou com uma apelação cível, de efeito suspensivo e devolutivo. “O MP pede que eu devolva ao TJ para a apreciação e que, até que saia decisão definitiva, a minha sentença fique sem eficácia”, disse.
A reportagem ligou para o presidente da CMTU, André Nadai, mas ele disse que estava em uma reunião e não poderia atender naquele momento. A reportagem deixou contato para retorno na assessoria de imprensa da companhia.
MP
O promotor de Defesa do Consumidor, Miguel Sogaiar, disse que ao acolher a apelação do MP, o juiz da 9ª Vara Cível, Aurênio José Arantes de Moura, suspendeu os efeitos da sua sentença. “Significa que torna a sentença suspensa enquanto não julgar a apelação”, explicou o promotor. “Isso suspende os efeitos da sentença, mas a CMTU mesmo assim não baixou (a tarifa)”, completou Sogaiar, que disse que vai estudar outras medidas para que a passagem volte para R$ 2,10.
Metrolon
Em nota oficial, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Londrina (Metrolon) informou que, no entendimento da sentença de sexta-feira, “caiu por terra a liminar obtida pelo MP [no TJ] (...) restabelecendo, de imediato, os efeitos do Decreto nº 29/2010, com automática majoração da tarifa do transporte coletivo”. O Metrolon disse não ser “ilegal a recente majoração tarifária ocorrida, estando sua cobrança em perfeita harmonia com o ordenamento jurídico vigente”.
Fonte: Jornal de Londrina

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

MP PEDIRÁ SUSPENSÃO DO AUMENTO DA PASSAGEM

A Promotoria Pública de Defesa do Consumidor vai recorrer da decisão judicial que autorizou o reajuste da tarifa do transporte coletivo em Londrina. A passagem passou de R$ 2,10 para R$ 2,25, no sábado (31), conforme posicionamento do juiz da 9ª Vara Civil, Aurenio José Arantes de Moura.

O promotor Miguel Sogayar teve acesso ao conteúdo nesta segunda-feira (2). O pedido com efeito suspensivo será apresento ainda esta semana.

Na manhã de hoje, o prefeito Barbosa Neto (PDT) lamentou o reajuste. "É uma decisão judicial que lamentamos, porque a população, infelizmente, é quem tem que pagar por isso", disse. Ele espera que este aumento seja revertido em melhorias no serviço (com rádio CBN Londrina).
Folha de Londrina

sexta-feira, 30 de julho de 2010

ÔNIBUS A R$ 2,25 NOVAMENTE

Justiça autoriza prefeitura a elevar para R$ 2,25 valor da tarifa do ônibus
A decisão é do juiz Aurenio José Arantes de Moura, que julgou improcedente os argumentos do Ministério Público (MP), que pedia a revogação do decreto que elevou o valor de R$ 2,10 para R$ 2,25

A tarifa do transporte coletivo de Londrina voltará a custar R$ 2,25. A decisão é do juiz Aurenio José Arantes de Moura, da 9º Vara Civil, que julgou improcedente os argumentos do Ministério Público (MP), que pedia a revogação do decreto que elevou o valor de R$ 2,10 para R$ 2,25. A informação foi divulgada no início da tarde desta sexta-feira (30).

A Companhia de Trânsito e Urbanização (CMTU) autorizou as empresas concessionárias do transporte coletivo a praticarem o valor de R$ 2,25 já a partir deste sábado (31).

saiba mais
STF nega suspensão de liminar que baixou tarifa do ônibus para R$ 2,10O presidente da CMTU, André Nadai, afirmou que esta decisão diz respeito ao mérito da ação. Segundo ele, todas as outras decisões favoráveis ao MP foram liminarmente. “O MP já entrou com a ação pedindo a liminar, que foi negada pela Justiça aqui e dada pelo Tribunal de Justiça”, afirmou Nadai. Para o presidente da companhia, o juiz entendeu que “o decreto que majorou a tarifa estava correto e é válido”. O argumento utilizado no Decreto 29/2010 foi a necessidade do reequilíbrio econômico e financeiro das empresas. As lojas que vendem passes eletrônicos já podem aumentar o valor cobrado.

Entretanto, os valores praticados nos terminais e catracas só mudará a partir de sábado. “As empresas já foram notificadas, mas pedimos que pratique o aumento nos terminais e catracas a partir deste sábado, até para [não pegar de surpresa] os usuários que não sabem”, afirmou.

Argumento

No despacho, o juiz dá a entender que a tarifa pode ser reajustada a qualquer momento. “Sempre que o administrador concluir estar desequilibrada a relação contratual sob o aspecto econômico-financeiro, poderá promover o reajuste tarifário para o restabelecimento da proporcionalidade que existia ao tempo do contrato de concessão, sem limitações temporais.”

Reajuste inválido

O aumento da tarifa do transporte coletivo de R$ 2,10 para R$ 2,25 é inválido, mesmo que a Justiça de Londrina tenha considerado improcedente a ação do Ministério Público (MP) questionando o reajuste. A avaliação é do promotor de Defesa do Consumidor, Miguel Sogaiar, que argumentou que uma liminar do Tribunal de Justiça (TJ) suspendendo o Decreto 29/2010 continua valendo.

Uma decisão, do dia 29 de julho, do juiz Aurênio José Arantes de Moura, da 9º Vara Civil, julgou improcedente os argumentos do Ministério Público (MP), que pedia a revogação do decreto que elevou o valor de R$ 2,10 para R$ 2,25. “O juiz julgou improcedente a ação, mas não derrubou a liminar. Em momento algum a justiça deu a possibilidade disso [elevar a tarifa]”, declarou Miguel Sogaiar.

De acordo com o promotor, o decreto que majorou a tarifa está suspenso por uma decisão do Tribunal de Justiça (TJ) , referendado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Temos uma decisão em segunda instância. A decisão acima deve ser respeitada”, argumentou. Para o promotor, ainda não é possível elevar o preço da passagem porque não houve “trânsito em julgado”. “Nós não fomos nem intimados ainda”, disse. Sogaiar afirmou que, se comprovado prejuízo à população, os responsáveis por elevar a tarifa poderão ser responsabilizados. “Essa atitude pode ter consequências. Temos a possibilidade de recorrer”, avaliou.

STF nega suspender liminar

Há uma semana, O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido da prefeitura de Londrina para suspender a liminar que baixou o valor da tarifa do transporte coletivo para R$ 2,10. A decisão reforça o que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já havia deferido, mantendo a sentença do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ), que concedeu liminar anulando o decreto que elevou a tarifa para R$ 2,25. Com a decisão, o valor da tarifa se mantém em R$ 2,10.
Fonte: Jornal de Londrina

domingo, 18 de julho de 2010

FAIXA EXCLUSIVA NA AVENIDA DUQUE DE CAXIAS

Ônibus terão faixa exclusiva na Duque a partir de segunda

Mudança repete reformulação adotada há três meses na rua Professor João Cândido; veículos não podem mais estacionar em trecho de pouco mais de um quilômetro

Começa a funcionar nesta segunda-feira a faixa exclusiva para ônibus e táxis em um trecho de 1.300 metros da Avenida Duque de Caxias (região central). A faixa começa no cruzamento com a Via Leste-Oeste e segue até um quarteirão após a Avenida Juscelino Kubitschek, no cruzamento com Rua Raposo Tavares. Assim como ocorreu com a Rua Professor João Cândido, em abril, a Duque de Caxias vai substituir a faixa da esquerda, então usada para o estacionamento de veículos e motos, para o tráfego de veículos, assim como a faixa central, enquanto a faixa da direita fica exclusiva para ônibus e táxis.

Entre 7 e 19 horas, de segunda a sexta, e entre 7 e 14 horas aos sábados, horário de maior tráfego, os motoristas deverão respeitar as novas regras. Após esse horário, a faixa da esquerda volta a ser usada para o estacionamento de veículos. Para suprir a perda da faixa de estacionamento, a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) aumentou o número de vagas para veículos nas ruas laterais à Duque de Caxias. “Hoje temos 31 vagas nas vias laterais. Com a eliminação de uma faixa da Duque no horário de maior movimento, esse número vai saltar para 63 vagas nas ruas que cruzam a avenida”, explica Wilson Santos de Jesus, diretor de Trânsito da CMTU.

Além dessas mudanças, a companhia vai disponibilizar quatro vagas para idosos e quatro para deficientes que hoje não existem. O tempo de carga e descarga das ruas laterais foi esticado e funcionará durante o todo o horário comercial (das 7 às 18 horas) e não mais até meio-dia como ocorre atualmente.

Nem todos os donos de lojas na avenida concordam com a mudança. Olinda Celli, gerente de uma casa de massas, afirma que sua clientela utiliza as vagas apenas para pegar encomendas e não gasta mais do que “alguns minutinhos”. “Temos convênio com dois estacionamentos próximos, mas mesmo assim nossos clientes reclamam da distância, agora com essa mudança, as reclamações tendem a aumentar”, protesta Celli, que acha que vai ter o ponto prejudicado. “Acredito que para o comércio vai ser muito ruim, porque já é difícil estacionar na Duque de Caxias, agora então ficará pior”, diz Gislaine Ramos Moreira, dona de uma loja de móveis usados.

Outros disseram estar indiferentes à mudança. “Quase todas as vagas disponíveis hoje na Duque têm ‘donos’. Alguns comerciantes se consideram proprietários das vagas e caso algum outro comerciante ou até mesmo cliente estacione, eles pedem para que o veículo seja retirado imediatamente”, revela uma comerciante que preferiu ter seu nome preservado.

CMTU estuda expansão do serviço

O diretor de Trânsito da CMTU, Wilson Santos de Jesus, afirma que o órgão está fazendo um levantamento para que as faixas exclusivas sejam implantadas em outras vias de Londrina. “Hoje temos a Rua Professor João Cândido ligando a região sul à norte. A partir de segunda teremos a Avenida Duque de Caxias que vai ligar a região norte à sul. Agora estamos estudando a possibilidade de encontrar ruas e avenidas que possam fazer a ligação leste oeste”, afirma.

Entre algumas opções para a faixa exclusiva ele aponta as ruas Pará, Benjamin Constant e a Via Leste Oeste. Fora do eixo central a CMTU já estuda também a possibilidade de implantar faixas exclusivas na região norte de Londrina e em seguida nas demais regiões da cidade.

Comerciantes encontram alternativas para estacionar

A implantação da faixa exclusiva na Rua João Cândido gerou o protesto de muitos comerciantes, preocupados com o fim da faixa de estacionamento. Três meses depois a reclamação já é menor e ajudou a gerar alternativas para os comerciantes da Duque de Caxias. Entre elas está a criação de vagas de estacionamento dentro das lojas.

O comerciante Valdenir Turini viu nas mudanças a oportunidade de agregar um novo serviço e mais lucro para seu negócio. Dono de uma loja de material de construção, seu espaço era grande e comporta um estacionamento para até 15 vagas. “Agora vou ter meu estacionamento para clientes e também para quem vem até a Duque de Caxias.” Por hora/carro ele deve ganhar R$ 2,5.

Ainda conforme o comerciante, as vagas na Duque de Caxias eram consideradas até uma dor de cabeça. Ele lembra que depois do final da Zona Azul, os motoristas estacionavam de manhã e só voltavam no final do dia. “Assim, o cliente que procurava uma vaga não achava nunca e desistia de comprar algo na Duque de Caxias.”

Quem também já procura alternativa é a dona de uma loja de peças de motocicletas, Cristina Célia Andretta. Ela planeja acabar com a sala de recepção e a cozinha da loja para atender os motociclistas que chegam. Ao contrário de Turini, ela não está feliz com a mudança e até mesmo assinou um documento pedindo a interrupção da instalação. “Mas parece que não seremos atendidos então o jeito é se adaptar.”

Descarga ainda é problema na João Cândido

Três meses após a implementação da faixa exclusiva para ônibus e táxis na Rua Professor João Cândido e de muitas reclamações, principalmente por parte dos comerciantes, alguns donos de estabelecimentos entrevistados pelo JL afirmam que não perderam clientes. “O movimento para mim continua o mesmo de antes. A única dificuldade é quando precisamos descarregar mercadorias. Agora precisamos parar nas ruas próximas daqui e trazer tudo nas costas”, conta Luiz Carlos de Melo, dono de uma loja de bijuterias. Em outro comércio a reclamação foi a mesma: “Não temos onde estacionar o carro para descarregar nossas roupas”, reclama Camila Fága, gerente de uma loja de confecções na João Cândido. Se de um lado os comerciantes ainda têm do que reclamar, de outro os motoristas aprovam a modificação. “O trânsito agora flui, Antes era horrível, demorado”, conta Gisele Sanchez, comerciante.

Tráfego ágil e fim da competição com carros

O diretor do Metrolon (sindicato das empresas de transporte coletivo), Gildalmo Mendonça, afirma que o tempo do trajeto dos motoristas que trafegam pela Rua Professor João Cândido caiu até dez minutos em determinados horários. “O fluxo nessa via é muito intenso. Por dia 375 ônibus com 18 mil passageiros e 12 mil veículos com 14 mil passageiros passam pela João Cândido. Era uma necessidade que tínhamos de desafogar o trânsito ali.” O diretor de Trânsito da CMTU, Wilson de Jesus, defende a faixa exclusiva como uma solução para tráfego urbano. “É uma melhoria significativa que priorizou o sistema público de transporte coletivo utilizado por 150 mil pessoas”. E completa: “O resultado é superior à expectativa da época da implantação”. O diretor de Tráfego da empresa Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), Daniel Martins, também elogia a iniciativa na Rua João Cândido. Ele salienta que, agora, os motoristas têm mais tranquilidade em trafegar. “Agora não tem competição com os carros e eles trabalham com mais calma na hora de parar.”
Fonte: Jornal de Londrina

quarta-feira, 14 de julho de 2010

HOJE NO TERMINAL CENTRAL

Após sofrer uma queda dentro do Terminal Urbano de Londrina, uma mulher de 50 anos de idade foi socorrida pelo Siate e encaminhada para o hospital com ferimentos nas pernas e amnésia em consequência do tombo. O acidente ocorreu por volta das 16 horas desta quarta-feira (14).

De acordo com informações do sargento Costa, do Corpo de Bombeiros, Maria Tereza Francisco foi levada para a Santa Casa com contusão nos dois joelhos e suspeita de fratura em um deles, além da perda de memória.

Detalhes da queda não foram informados.
Fonte:Bonde News

segunda-feira, 5 de julho de 2010

GREVE?

Assembleia realizada nesta segunda-feira (5) pelos motoristas e cobradores deliberou pela rejeição das propostas apresentadas pelas empresas que operam o transporte coletivo de Londrina. Foram 796 votos contrários, ante 160 favoráveis (houve quatro votos branco e dois nulos).

Três propostas foram votadas - suspensão da greve, reajuste de 5,5% e manutenção da função de cobrador. Os empregados querem mais: 5,5% de reajuste e 4% de ganho real, além da manutenção do cargo de cobrador pelos próximos três anos.

A greve está marcada para quarta-feira (7). "Vamos chamar as empresas para uma nova rodada de negociação nesta terça. Se não surgir proposta, o transporte coletivo para na quarta", disse o segundo secretário do Sinttrol, André Silva.

Hoje, em Londrina, são aproximadamente 1,7 mil funcionários do transporte coletivo.
Fonte: Bonde News

sexta-feira, 25 de junho de 2010

FAIXA EXCLUSIVA DE ÔNIBUS NA DUQUE DE CAXIAS

Técnicos da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) deram início às medidas necessárias para implantar em 1,6 mil metros da Avenida Duque de Caxias (entre a Juscelino Kubitschek e a Arcebispo Dom Geraldo Fernandes (Leste-Oeste) a faixa exclusiva para os ônibus do transporte coletivo urbano.

A mudança viária já ocorreu na Rua Professor João Cândido, entre a JK e a Benjamin Constant. O objetivo é dar mais agilidade aos ônibus e incentivar a população a utilizar os coletivos.

Ontem funcionários da CMTU terminavam a instalação das colunas de identificação no trecho entre a Rua Pará e a JK. No total, a avenida terá 20 placas informativas.

As mudanças na Duque de Caxias vão suprimir 169 vagas de estacionamento. Por isso, o principal grupo contrário à medida é o dos comerciantes da avenida.

Comissão formada por comerciantes da Duque de Caxias participou de reunião na Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), ontem, para discutir a situação. Segundo um dos membros do grupo Fábio Maran, os empresários haviam apresentado sugestões para melhorar o tráfego na avenida, entre elas a sincronização dos semáforos.

Segundo ele, como as sugestões não foram aceitas, cada empresário vai procurar a melhor solução para não perder clientes, como por exemplo oferecer vagas gratuitas. (Com informações de Mariana Guerin/Equipe Folha)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

NA JUSTIÇA PARA MANTER REAJUSTE

Nova tentativa para manter reajuste das tarifas de ônibus

A prefeitura de Londrina e a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) ajuizaram Suspensão de Liminar (SL 406) no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar manter o aumento das passagens de ônibus decretado em janeiro deste ano.

Editado pelo prefeito municipal, o Decreto 29/2010 determinou o aumento de R$ 2,10 para 2,25 no valor da tarifa de transporte coletivo em Londrina. Contra o ato do prefeito, o Ministério Público do Estado do Paraná ajuizou uma Ação Civil Pública na Justiça estadual.

Alegou o MP que o decreto não trouxe a motivação para o aumento tarifário e que não respeitou as leis federais 9.069/95 e 10.192/2001, que determinam a periodicidade mínima de um ano para o reajuste de tarifas públicas, uma vez que o último aumento foi registrado em agosto de 2009.

O pedido de liminar foi indeferido em primeira instância e o MP recorreu ao Tribunal de Justiça do Paraná, por meio de um agravo de instrumento, pleiteando a suspensão do aumento da tarifa. O pedido foi aceito, liminarmente. Foi quando o município de Londrina e a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização recorreram, mas a liminar foi mantida e o aumento das tarifas continuou suspenso. Inconformados, o município e a empresa de transporte acionaram o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Como não obtiveram êxito, recorreram ao STF.

Argumentos

A prefeitura de Londrina sustenta que "a liminar em questão subverteu a política tarifária municipal, ignorou estudos técnicos a estabelecerem o valor necessário à adequada remuneração dos serviços, gerou desequilíbrio econômico financeiro das concessões e está causando ameaça de greve por parte dos trabalhadores no transporte".

Por considerar que a liminar representa risco iminente de grave lesão à ordem e à economia públicas, o município de Londrina pede a suspensão dos efeitos da liminar proferida nos autos do agravo de instrumento em tramitação na 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), até decisão definitiva. O pedido está sob análise do ministro-presidente, Cezar Peluso.

Redação Bonde com STF

segunda-feira, 17 de maio de 2010

PROTESTO EM GUARAVERA E IRERE

Depois de protesto, CMTU disponibiliza ônibus extra para Guaravera e Irerê

Os usuários reclamam que os ônibus das 5h20 e das 6h10 estão sempre lotados. Desta forma, outro ônibus fará sairá de Guaravera às 5h45

Moradores de distrito de Londrina fecham terminal de ônibus por três horasDepois dos protestos realizados por moradores dos distritos de Irerê e Guaravera, na zona sul de Londrina, a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) anunciou que vai disponibilizar um novo horário de ônibus para a região, a partir desta sexta-feira (14). Os usuários reclamam que os ônibus das 5h20 e das 6h10 estão sempre lotados. Desta forma, outro ônibus fará sairá de Guaravera às 5h45.

De acordo com a CMTU, o novo horário foi disponibilizado depois que fiscais da companhia estiveram monitorando o local, na manhã desta quinta-feira (13). Portanto, haverá um ônibus da linha 290 às 5h20 que sai de Guaravera e vai direto ao Terminal Acapulco, sem antes parar por Irerê, como era feito anteriormente. O novo horário passa a ser as 5h45, que sai de Guaravera, passa pelo Terminal de Irerê e segue para o Acapulco, vai expressa. O próximo ônibus a sair de Guaravera é o das 5h50. A partir de então, os horários não sofrem alterações.

O protesto realizado na quarta-feira (12) reclamava dos ônibus lotados. “O coletivo já saiu lotado de Guaravera, e temos que trocar de ônibus em Irerê, que já está superlotado. Isso deixa a situação mais complicada. Queremos que nestes dois horários não precisemos trocar de carro”, afirma a auxiliar administrativa Alessandra Fernandes, em entrevista ao JL nessa semana.
Fonte: Jornal de Londrina

NO TERMINAL URBANO

Prefeito anuncia Terminal de ônibus adaptado para deficientes
Em 60 dias, obras de acessibilidade no Terminal, vistoriado hoje pelo prefeito e representantes do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência

O prefeito de Londrina, Barbosa Neto, sentiu hoje (14), como é a vida dos deficientes visuais. Usando vendas nos olhos, Barbosa Neto caminhou pela faixa de piso tátil da calçada da rua Benjamin Constant, reformada recentemente pela Prefeitura.

Acompanhado do Assessor Especial para Assuntos de Acessibilidade, Zezinho Barbosa, o prefeito participou do ato que visa à percepção das dificuldades enfrentadas por deficientes visuais e indivíduos que possuem limitações de locomoção, organizada do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPD). Também compareceram o presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), André Nadai e o diretor de Transito, Wilson de Jesus.

O prefeito aproveitou para anunciar obras de adaptação para acessibilidade no Terminal Urbano, como rampas de acesso, portões para entrada e saída de cadeirantes, além de banheiros adaptados para receber pessoas portadoras de deficiência. “Estamos determinando que se faça no Terminal uma reforma para adaptá-lo às sugestões que a promotoria ordenou há quatro anos”, disse o prefeito. As obras devem começar no prazo de 60 dias.

Participaram da visita a promotora Solange Vicentin e os vereadores Sebastião dos Metalúrgicos, líder do governo municipal na Câmara, Ivo de Bassi, Sandra Graça, professor Rony Alves e Lenir de Assis.
(Londrina, 13 de maio de 2010)

Da redação
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segunda-feira, 26 de abril de 2010

TRIBUNAL MANTÉM TARIFA A R$ 2,10

Tribunal de Justiça nega embargo e mantém tarifa do ônibus a R$ 2,10

O pedido de embargo de declaração, solicitado pela prefeitura de Londrina em face de uma decisão monocrática, foi rejeitado pelo mesmo desembargador que concedeu liminar anulando o decreto de aumento


O Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná manteve nesta segunda-feira (26) a tarifa do transporte coletivo em Londrina a R$ 2,10. O pedido de embargo de declaração, solicitado pela prefeitura de Londrina em face de uma decisão monocrática, foi rejeitado pelo mesmo desembargador que concedeu liminar anulando o decreto que elevou a tarifa para R$ 2,25. Desta forma, ainda há duas liminares cujo mérito precisam ser julgados: a que anulou o decretou e baixou a tarifa de R$ 2,25 para R$ 2,10, e a que negou o embargo e manteve a tarifa em R$ 2,10.

Para conceder liminar baixando a tarifa, o argumento do desembargador Marcos Moura é de que a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) não justificou por meio de documentos os estudos feitos para elevar o preço da tarifa. O decreto que aumentou a tarifa do transporte público, segundo o juiz, “não faz qualquer referência à existência de estudos técnicos e planilhas que demonstrem a efetiva necessidade do restabelecimento do equilíbrio econômico e financeiro do contrato de concessão do serviço público de transporte coletivo de passageiros de Londrina”.

Os vereadores de Londrina vão aguardar o julgamento do mérito pelo Tribunal de Justiça (TJ) da liminar e do embargo para votarem o projeto que prevê a passagem do transporte coletivo de Londrina a R$ 1,95 durante três meses. A ideia, segundo o autor, Marcelo Belinati (PP), é que nesses três meses o consumidor seja recompensado pelo período em que pagou R$ 2,25, R$ 0,15 a mais que o determinado pela Justiça.

terça-feira, 20 de abril de 2010

ELEVADOR PARADO NO TERMINAL

Cadeirantes protestam contra elevador quebrado no Terminal Central

Um grupo de aproximadamente oito cadeirantes impediu o acesso às escadas rolantes do Terminal Central de Londrina, na tarde desta terça-feira (20). Eles protestaram contra o elevador do terminal, que está quebrado há cerca de dois meses. Os cadeirantes não deixaram ninguém utilizar as escadas rolantes das 12 às 19 horas. Para a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), o processo de licitação é demorado.

“Nós, cadeirantes, usamos o elevador e faz dois meses que ele está quebrado. Sem elevador, a gente pede ajuda aos seguranças do terminal e eles transitam com a gente nas rampas. Alguns cadeirantes têm cadeira motorizada”, afirmou Ana Paula Luiza de Andrade, que esteve presente no protesto. Ela é membro do conselho da pessoa com deficiência física em Londrina. “A CMTU afirma que tem que ter licitação”, disse. A reportagem tentou contato com o diretor de transportes da CMTU, Wilson de Jesus, mas ele não atendeu às ligações. Ao Paraná TV, Jesus disse que o processo de licitação é demorado. Ana Paula contou que, durante o protesto, muitos usuários do terminal apoiaram, mas alguns deles se revoltaram. “Alguns ficaram revoltados [com o protesto] e um tentou me jogar para fora da cadeira. As pessoas sentiram na pele o que a gente passa no terminal”, afirmou.
Fonte: Jornal de Londrina

quinta-feira, 15 de abril de 2010

USUÁRIOS PAGAM MAIS BARATO

Usuários do transporte coletivo já estão pagando mais barato

Empresas atenderam decisão do Tribunal de Justiça do Paraná que suspendeu o aumento das passagens. Desde a zero hora desta quinta, tarifa voltou ao valor de R$ 2,10

Desde a zero hora desta quinta-feira (15) os usuários do transporte coletivo de Londrina já estão pagando mais barato. As empresas acataram a determinação liminar do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ) e reduziram as tarifas de R$ 2,25 para R$ 2,10. O presidente da Companhia de Trânsito e Urbanização (CMTU), Nelson Brandão, informou que as empresas foram notificadas na noite da quarta-feira (14) e o Município já recorreu da decisão.

Em nota, divulgada nesta manhã, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (Metrolon) afirmou que recebeu a informação da suspensão do aumento com surpresa. A entidade ressaltou que discorda da decisão do TJ e entende que a “sua eficácia encontra-se suspensa por força da interposição de recurso (embargos de declaração) por parte da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU)". A nota ressalta ainda que "em ato de boa-fé, as concessionárias do sistema darão atendimento à solicitação feita pelo órgão gestor”.


Liminar determina que prefeitura suspenda aumento da tarifa do ônibus
Com a redução, as tarifas voltaram aos antigos valores de R$ 2,10 (convencional), R$ 1,05 (estudante) e R$ 2,65 (PSIU). O Metrolon encerrou a nota afirmando que buscará os meios jurídicos necessários “para preservar os legítimos interesses das concessionárias na manutenção do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos, rompido pela decisão judicial proferida”.

Para o promotor do Direito do Consumidor, Miguel Sogaiar, a decisão da Justiça trouxe um benefício para os usuários. Segundo ele, os consumidores foram prejudicados com dois aumentos em menos de um ano. “Sem dúvida traz um benefício fantástico para o usuário, que foi afetado por pagar um valor mais alto. Recurso que era retirado do orçamento familiar, como lazer, alimentação, educação”, disse.

Como a decisão ainda tem caráter liminar, Sogaiar não orientou os usuários a entrarem com ações de ressarcimento dos valores pagos. Para o promotor, é preciso a finalização da ação. “Quando tivermos uma definição com relação a procedência da ação será o momento dos consumidores pedirem o reembolso dos valores pagos a mais”, afirmou. Decisão

Na tarde da quarta-feira (14), a Prefeitura foi notificada da decisão do TJ que suspendeu, de forma imediata, o aumento nas tarifas. O argumento do desembargador Marcos Moura é de que a CMTU não justificou por meio de documentos os estudos feitos para elevar o preço da tarifa. O decreto que aumentou a tarifa do transporte público, segundo o juiz, “não faz qualquer referência à existência de estudos técnicos e planilhas que demonstrem a efetiva necessidade do restabelecimento do equilíbrio econômico e financeiro do contrato de concessão do serviço público de transporte coletivo de passageiros de Londrina”.

De acordo com Moura, apenas citar a existência de estudos não justifica a necessidade do aumento. “A simples afirmação de que a CMTU realizou estudos técnicos que justificam o reajuste havido, não pode ser considerada, haja vista que não trouxeram aos autos cópia desses estudos”, afirmou o desembargador. O despacho é do dia 7 de abril, mas a prefeitura só foi intimada na quarta-feira (14).
Fonte: Jornal de Londrina

quarta-feira, 14 de abril de 2010

LIMINAR SUSPENDE TARIFA DO ÔNIBUS

Liminar determina que prefeitura suspenda aumento da tarifa do ônibus

Decisão em caráter liminar do Tribunal de Justiça aponta a ausência de documentos que comprovem estudos técnicos para o aumento

A tarifa do transporte coletivo em Londrina, atualmente a R$ 2,25, terá de voltar ao valor de R$ 2,10. Uma decisão, em caráter liminar, do Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná suspende, imediatamente, o decreto que aumentou o valor em R$ 2,25 no início do ano. A prefeitura de Londrina foi intimada nesta quarta-feira (14), por meio do procurador jurídico do município, Gabriel Bertin. O presidente da CMTU, Nelson Brandão, no entanto, disse que a tarifa continuará no mesmo valor até decisão final.

O argumento do desembargador Marcos Moura é de que a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) não justificou por meio de documentos os estudos feitos para elevar o preço da tarifa. O decreto que aumentou a tarifa do transporte público, segundo o juiz, “não faz qualquer referência à existência de estudos técnicos e planilhas que demonstrem a efetiva necessidade do restabelecimento do equilíbrio econômico e financeiro do contrato de concessão do serviço público de transporte coletivo de passageiros de Londrina”.


CMTU responde Justiça e nega ilegalidade em reajuste da tarifa do ônibus
De acordo com Moura, apenas citar a existência de estudos não justifica a necessidade do aumento. “A simples afirmação de que a CMTU realizou estudos técnicos que justificam o reajuste havido, não pode ser considerada, haja vista que não trouxeram aos autos cópia desses estudos”, afirmou o desembargador. O despacho é do dia 7 de abril, mas a prefeitura só foi intimada nesta quarta-feira (14).

O oficial de Justiça José Francisco Chagas tentou intimar o presidente da CMTU, Nelson Brandão, mas não o encontrou na sede da companhia. Na prefeitura, o prefeito Barbosa Neto (PDT) também não foi encontrado porque estava em um evento. Por isso o procurador é que recebeu o oficial de Justiça.

O presidente da CMTU, Nelson Brandão, disse que a tarifa continuará no mesmo valor. “Houve uma liminar e estamos solicitando a suspensão. Por enquanto fica do jeito que está. Não haverá alteração na tarifa”, afirmou. De acordo com ele, o pedido de suspensão da liminar seria protocolado ainda na tarde desta quarta-feira. Segundo Brandão, enquanto a Justiça não analisa o pedido de suspensão da liminar, nada muda no valor da tarifa.

Brandão questionou o argumento utilizado pelo juiz de que faltaram os documentos comprovando o estudo técnico de aumento da tarifa. “Essa planilha foi amplamente discutida na imprensa, na Câmara. É só anexar nos autos”, declarou o presidente da CMTU.

Fonte:Jornal de Londrina

terça-feira, 13 de abril de 2010

FAIXAS EXCLUSIVAS PARA ONIBUS

Motoristas confusos no 1º dia da faixa exclusiva para ônibus

Canaleta na Rua Professor João Cândido deu nova configuração para o trânsito na área central

O primeiro dia do uso da faixa exclusiva para ônibus do transporte coletivo na Rua Professor João Cândido, ontem, gerou dúvidas e confusões para motoristas, mas foi além da expectativa na avaliação do órgão gestor de trânsito da cidade. “Foi muito positivo. Antes os motoristas tinham três faixas e disputava com os ônibus. Agora tem mais espaço para todo mundo”, afirma Wilson de Jesus, diretor de Trânsito da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU). Táxis com passageiros também estão autorizados a trafegar na faixa exclusiva. Sem passageiros, devem permanecer nas duas faixas para os demais veículos, bem como as motos.

A implantação da canaleta extinguiu quase 300 vagas de estacionamento em 1,2 km de extensão – da Avenida JK até a Rua Benjamin Constant -, e deu outra configuração para o trânsito na área. Ontem, mesmo após receber panfletos e visualizar faixas nos cruzamentos – além da nova sinalização no chão com indicação do caminho exclusivo para os ônibus – muitos condutores não conseguiam assimilar as alterações, o que deve ocorrer ao longo da semana.

Apesar da mudança, os motoristas não reagiram de forma negativa. A maioria sinalizava com um “ok” tão logo eram alertados por agentes de trânsito para deixar a faixa destinada aos ônibus. Para dobrar à direita nas ruas que cortam a Rua Professor João Cândido, motoristas podem entrar na canaleta entre 20 e 25 metros antes da esquina, sinalizar a conversão e fazer a manobra sem problemas. A sinalização precisa, entretanto, ser mais clara, admite a CMTU. Multas para motoristas invasores devem ser aplicadas apenas a partir da próxima semana: são R$ 53 e perda de três pontos na carteira de habilitação.

Segundo o órgão gestor do transporte, 12 mil veículos particulares trafegam diariamente pela Rua Professor João Cândido, mas as 965 viagens de ônibus que agora passam pela canaleta exclusiva conduzem 19 mil passageiros em 11 linhas de coletivos.

A mudança no trânsito em parte do centro de Londrina trouxe uma nova sensação para quem frequenta a área. “Tem menos estacionamento, mas ficou mais fácil para andar. Dá para ir mais rápido”, constata Sérgio Ludime de Queiroz, motorista. “É claro que ficou bom”, elogia Luiz Antonio Bortini, motociclista. “Tudo flui melhor”. Para os pedestres, a sensação de menos poluição foi marcante. “Aquela fumaceira toda diminuiu e as buzinas também”, opina Angelita de Barroso, 24, enquanto compra roupas no comércio próximo ao Terminal Central.

A faixa exclusiva vai vigorar de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas e aos sábados, das 7 às 14 horas.

Proibição na Benjamin Constant

Apesar da permissão para conversões à direita em todas as paralelas que cortam a Rua Professor João Cândido, motoristas precisam ter mais atenção na esquina com a Rua Benjamin Constant. Único local onde a conversão à direita não é mais possível para carros, motoristas sentiram-se bastante confusos ontem ao avistar agentes da CMTU que sinalizavam o bloqueio para carros que, agora, devem seguir para a Avenida Leste-Oeste. “Vamos testar essa forma, mas creio que será definitiva. Se não impedirmos que os carros virem na Benjamin todo o ganho de tempo ao longo da rua será perdido perto do Terminal. Em todas as transversais é permitida a conversão, mas nessa não será”, diz Wilson de Jesus, diretor de trânsito do órgão gestor.

Motoristas e passageiros elogiam ônibus mais ágeis

Com o novo sistema, a CMTU calcula economia entre 7 minutos e 11 minutos para as 11 linhas que usam a canaleta exclusiva. Motoristas de ônibus e passageiros atestam a fluidez do trânsito, a diminuição do congestionamento e o tempo menor que os coletivos demoram para percorrer o trecho.

“Antes eu via as pessoas perdendo o ônibus porque a correria era muita e não conseguia passar nos bairros no horário. Agora ficou tudo certinho”, atesta o motorista Roberto Aparecido, dez anos de volante, sete na linha 206. “Estou menos estressado porque sem carros na frente o caminho está mais livre”.

Na linha 909, o motorista Denilson Vanco afirma que o trajeto “está uma beleza”. O colega cobrador pede mais: “Tinha que ter na Sergipe, na Duque de Caxias e na Avenida Tiradentes também”, diz Luciano Florindo, que também atua na linha 903. “Sempre chegávamos atrasado aqui no Terminal. Agora não mais”, completa.

Na espera de uma linha para um trabalho na zona oeste, a doméstica Josefa Fernandes Nunes, 42, espera agora chegar mais pontualmente nos compromissos e mais cedo em casa também, na volta. “Antes, por cinco minutos, eu perdia o meu outro ônibus para casa e ficava esperando quase 20 minutos pelo próximo. Já está melhorando”.

Comerciantes reclamam Dono de uma autorizada de eletrodomésticos na Rua Professor João Cândido entre as ruas Alagoas e Andirá, Anibal Rodrigues Silva ficou desanimado quando viu sumir as vagas na frente do estabelecimento. “Não vai dar para ficar porque o meu fluxo depende do estacionamento. Vou ver uma forma de sair daqui”. Cinco anos atrás, o comerciante já havia mudado o negócio da Rua Espírito Santo “por causa do congestionamento”. “Como alguém que tem que consertar uma máquina de lavar pesada não pode parar aqui na frente e descarregar? Complicou totalmente”. No comércio ao lado, Rita Isabel Bazotto, dona de uma lavanderia, está preocupada com o movimento. “90% dos meus clientes trazem as roupas e só 10% pedem para levar em casa. Se não tem como vir aqui, eles procuram outro”, afirma. Rita espera que a instalação de uma área de carga e descarga na Rua Alagoas amenize o problema – mas tais locais só podem ser utilizados, segundo a lei, após as 19h.

Fonte: Jornal de Londrina

sábado, 10 de abril de 2010

TERCEIRO ÔNIBUS INCENDIADO EM LONDRINA

Mais um ônibus foi queimado em Londrina, no Norte do Paraná. O atentado aconteceu na noite de sexta-feira (9), na região norte da cidade. Não houve feridos. Esse foi o terceiro ônibus incendiado em menos de 48 horas. O delegado que investiga o caso, Sérgio Barroso, disse que o caso não tem relação com outros dois ataques que aconteceram na quinta-feira, pois o modo de agir era diferente. Em entrevista ao telejornal Paraná TV 1a. edição, Barroso afirmou que adolescentes que ficaram sabendo dos outros dois ataques resolveram colocar fogo no ônibus.

O delegado afirmou que três adolescentes compraram o combustível para incendiar o ônibus em um posto da cidade. O local possui câmeras de monitoramento, e um dos menores já foi identificado. Ele tem várias passagens pela polícia.

Sobre os outros dois ataques - que aconteceram na madrugada de quinta-feira (8) e na noite da mesma quinta -, a polícia afirmou que já sabe quem foi o mandante dos atentados. Essa pessoa e outros sete suspeitos foram presos. Na casa do susposto mandante dos crimes foram encontradas armas e drogas.

Segundo a polícia, cinco dos oito presos têm relação direta ou indireta com os ataques. Dois presos foram reconhecidos por testemunhas.

Os atentados de quinta-feira seriam represálias a supostos maus-tratos contra detentos do Centro de Detenção e Ressocialização (CDR). Já a polícia negou que tais situações tivessem ocorrido em Londrina.


Fonte: Jornal de Londrina

MAIS UM ÔNIBUS INCENDIADO

Mais um ônibus é incendiado em Londrina

Desta vez, um microônibus da empresa Grande Londrina foi queimado, por volta das 23h30, no Jardim Pindorama, zona leste, próximo ao 2º Distrito Policial

Mais um ônibus foi incendiado por bandidos na noite desta quinta-feira (8) em Londrina. Este é o segundo veículo do transporte público que foi incendiado em menos de 24 horas. Durante a madrugada de quarta, um ônibus da empresa Londrisul foi destruído na zona sul da cidade. Desta vez, um microônibus da empresa Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) foi queimado, por volta das 23h30, no Jardim Pindorama, zona leste, próximo ao 2º Distrito Policial.

O motorista do veículo, muito assustado, contou à reportagem da TV Coroados que cinco homens, um deles armado, invadiram o ônibus e pediram que os passageiros descessem. Havia 15 pessoas no interior do veículo. Logo que os passageiros iam descendo, os homens já atearam fogo no microônibus. Ninguém ficou ferido e nada foi furtado. O ônibus fazia a linha que passa pelo bairro Pindorama, e estava seguindo no sentido centro ao bairro.

Papéis com mensagens semelhantes ao que foram deixados na madrugada também foram recolhidos pela polícia. Entretanto, desta vez os policiais não deixaram que que o repórter cinematográfico da TV Coroados, Roberto Evaristo, tivesse acesso, sob o argumento de que não seria prudente fazer uma ligação entre os dois casos. Mesmo assim, os policiais admitiram que o conteúdo das mensagens são sobre o mesmo motivo. A polícia investiga agora se foram as mesmas pessoas que atearam fogo em ambos veículos.

O microônibus incendiado desta vez estava próximo ao 2º DP, de onde fugiram sete presos nesta semana. Na ocasião, os detentos aproveitaram o horário de visitas para fugir pelo pátio de sol. Pelo menos seis deles foram recapturados logo após a ação: três dentro do próprio DP e outros dois pelo lado de fora. Inquérito policial

A respeito do primeiro ônibus queimado, o delegado-chefe da 10ª Subdivisão da Polícia Civil, Sérgio Barroso, informou que já foi aberto um inquérito para apurar quem foram os responsáveis pelo ato. Ele classificou a ação como “vandalismo”. Barroso afirmou que os responsáveis serão indiciados por dano ao patrimônio público, uma vez que o transporte coletivo é uma concessão municipal.

Fonte: Jornal de Londrina

quinta-feira, 8 de abril de 2010

VANDALISMO EM ÔNIBUS

Ônibus do transporte coletivo é incendiado em Londrina

Cinco homens renderam o motorista e dois passageiros que estavam no veículo, espalharam líquido inflamável pelos bancos e atearam fogo. Ação seria uma represália contra supostos maus-tratos no CDR

Cinco homens atearam fogo em um ônibus do transporte coletivo na madrugada desta quinta-feira (8) em Londrina. O veículo da linha 210 do Jardim União da Vitória, zona sul, pertence à empresa Londrisul, e ficou completamente destruído. A ação seria uma represália a supostos maus-tratos contra detentos do Centro de Detenção e Ressocialização (CDR). O motorista e os dois passageiros que estavam no carro no momento do atentado não ficaram feridos.

Segundo o gerente da Londrisul, Rodolfo Marinho, o motorista relatou que ao parar no último ponto da linha um homem armado e encapuzado entrou no ônibus. Sob ameaças, o condutor foi obrigado a abrir as portas traseiras para a entrada de mais quatro criminosos. Os dois passageiros que tinham descido do veículo tiveram que voltar para dentro.


Ação seria uma represália contra supostos maus-tratos no CDR

Marinho declarou que os homens ordenaram que o motorista levasse o ônibus até a Rodovia José Carlos da Rocha Loures, localizada próximo ao CDR. Chegando ao local, o condutor e os passageiros foram libertados e os criminosos espalharam um líquido inflamável e atearam fogo no coletivo. “Eles ainda entregaram ao motorista folhas de papéis com uma mensagem de opressão no CDR para ser entregue à imprensa”, disse.

O porta-voz do 5º Batalhão da Polícia Militar (PM), tenente Ricardo Eguedis, informou que o serviço reservado está tentando identificar os autores do crime, mas ainda não há pistas dos suspeitos.

Em relação aos papéis deixados pelos homens, Eguedis ressaltou que não há maus-tratos no sistema prisional do Paraná. “O Estado oferece vários serviços de acompanhamento psicológico aos detentos e para as famílias. Não há maus-tratos, no entanto, existem regras que os presos devem seguir”, afirmou.

Procurado, o diretor do CDR, major Raul Leão Vidal, afirmou que não “há o que comentar sobre o fato”. Para ele, o problema é policial e não há ligação com a unidade prisional. Ao ser questionado sobre a reclamação de suposta opressão contra os detentos, Vidal foi direto: “Aqui não há opressão. Não houve nenhuma alteração nas regras da unidade. Todos os direitos dos presos são oferecidos, da mesma forma que os deveres cobrados. Isto é para chamar a atenção”, disse.

Inquérito policial

O delegado-chefe da 10ª Subdivisão da Polícia Civil, Sérgio Barroso, informou que já foi aberto um inquérito para apurar quem foram os responsáveis pelo ato. Ele classificou a ação como “vandalismo”: “Embora os criminosos tenham deixado um panfleto sobre opressão no CDR não recebemos nenhuma reclamação dos presos. Também não há no papel nenhuma assinatura de organização criminosa, por isso acho que foi vandalismo.”

Barroso afirmou que os responsáveis serão indiciados por dano ao patrimônio público, uma vez que o transporte coletivo é uma concessão municipal.
Fonte:Jornal de Londrina

quarta-feira, 7 de abril de 2010

FAIXAS EXCLUSIVAS PARA ÔNIBUS

Empresários querem adiar implantação da faixa exclusiva para ônibus

Objetivo é ter tempo para discutir alternativas para estacionamentos e carga e descarga. Acil aguarda autorização do prefeito

Empresários das ruas Duque de Caxias e João Cândido querem que a implantação da faixa exclusiva para ônibus e táxis com passageiros, programada para iniciar no dia 12 de abril na João Cândido, seja adiada. O motivo é a preocupação dos lojistas do perímetro alcançado com a mudança em relação à perda de 350 vagas de estacionamento e, principalmente, perda de espaços para carga e descarga. A Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil) intermediou uma reunião na terça-feira (6) entre empresários e poder público e aguarda resposta sobre o pedido de adiamento das mudanças.

“A questão é polêmica. Então propomos uma prorrogação da data de início. Mas temos que ver se o prefeito vai aceitar”, afirmou o presidente da Acil, Marcelo Cassa. Além disso, uma comissão de 12 empresários foi formada para, caso o adiamento da mudança seja aceito, tornar mais ágil estudos de viabilidade econômica que possibilitem apresentar alternativas ao modelo proposto, de reservar a terceira faixa como exclusiva para ônibus e táxis com passageiros em horário comercial.

Comerciantes reclamam de exclusão de vagas na João Cândido e Duque de CaxiasDurante a reunião, algumas ideias surgiram, entre elas reservar a faixa exclusiva para ônibus durante alguns períodos determinados do dia. Segundo Cassa, a principal preocupação está relacionada à perda de estacionamentos de carga e descarga, que atinge lojas da Duque de Caxias, principalmente. “Os empresários têm direito de reclamar e é dever da prefeitura tentar explicar. Os órgãos técnicos promoveram essa ação e explicaram a proposta aos empresários. Os estudos técnicos foram bons, mas faltou estudo de impacto econômico”, afirmou o presidente da Acil.

De acordo com Cassa, o vice-prefeito José Joaquim Ribeiro participou do encontro. Ele disse que a implantação da terceira faixa é “um projeto de governo”. Ele contou que já conversou com Barnosa Neto (PDT) a respeito da sugestão da Acil, mas que uma decisão final ainda não foi tomada. “A probabilidade é manter a terceira faixa, mas não é certeza absoluta. A palavra final é do prefeito”, disse. Segundo ele, a mudança será avaliada. “É claro que tem que fazer acertos Vamos fazer o experimento para dar solução ao trânsito.”

Em entrevista ao JL no fim do mês passado, o diretor de trânsito da CMTU, Wilson de Jesus, ressaltou que todos os possíveis transtornos serão solucionados com alternativas viárias próximas. Ele explicou que as vagas de carga e descarga, assim como estacionamentos reservados a ambulâncias, idosos e pessoas com deficiência, serão remanejadas para ruas transversais. “Todas foram mapeadas para serem realocadas nas vias transversais mais próximas”, explicou.
Fonte: Jornal de Londrina

TUMULTO NO TERMINAL


Prefeitura e ambulantes entram em acordo sobre desocupação de calçada

Carrinhos começaram a ser retirados na manhã desta quarta-feira (6), mas houve tumulto e resistência. Após negociação, equipamentos foram retirados e serão transferidos para outros locais

Os ambulantes que vendem lanches em carrinhos na calçada do Terminal Urbano de Londrina, na Rua Benjamin Constant, deixarão o local para ocupar outro espaço. O acordo com a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) foi firmado na tarde desta quarta-feira (6), depois de um tumulto provocado pela retirada dos carrinhos durante a manhã.

“Chegamos a um denominador comum. Os ambulantes serão retirados da calçada e transferidos para outros 18 locais”, explicou o advogado dos trabalhadores, Gerson da Silva. De acordo com ele, são 18 carrinhos, mas foram indicados 19 locais na cidade para que, caso algum deles não seja aprovada, haja um espaço de reserva. “Desses 19, a CMTU já concordou com 15 locais”, disse.


Os ambulantes devem instalar trailers nos espaços concedidos pela CMTU, para que, ao invés de ocuparem as calçadas, os lanches sejam vendidos em uma vaga de estacionamento. “São pontos que vão retirar a vaga de estacionamento para colocar o trailer. Se ocuparem a calçada, pode haver a mesma situação futuramente. Os ambulantes mesmos terão de financiar o trailer”, afirmou Silva.

O diretor de trânsito da CMTU, Wilson de Jesus, explicou que os carrinhos foram retirados da calçada no fim da tarde, por volta das 17 horas. “Serão levados para um barracão e alguns já vão para a residência das pessoas. Eles nos pediram auxílio para transporte e vamos fazer isso sem problema algum”, disse. Jesus confirmou ainda alguns espaços para onde serão transferidos os ambulantes.

“Tem um na Avenida São João, onde um dos ambulantes mora próximo, outro na Avenida Rio Branco, um ponto perto das duas universidades para o lado do Shopping Catuaí. Não focaram no quadrilátero centra, que temos dificuldades para aumentar o número de ambulantes”, explicou o diretor. De acordo com ele, nenhum ambulantes voltará para a calçada do terminal porque a prefeitura “atende recomendação do Ministério Público” para desobstruir o passeio público.

Tumulto

A Rua Benjamin Constant nas proximidades do Terminal ficou interditada por quase três horas por causa da tentativa de retirada dos carrinhos de lanche do local. Depois de muita negociação entre o advogado dos vendedores, diretores da CMTU e o subcomandante do 5º Batalhão da Polícia Militar (PM), major Julio Richter, além de ameaças dos vendedores de atear fogo nos caminhões que iriam retirar os carrinhos, a reunião da tarde foi agendada.

Alguns carrinhos chegaram a ser colocados em cima de caminhões, o que aumentou o clima tensão entre as partes. O advogado dos ambulantes, Gerson da Silva, disse que alguns equipamentos danificados devem ser consertados pela CMTU. O argumento da CMTU para a retirada dos carrinhos foi suposta a participação do vigia contratado pelos vendedores em um furto a uma lanchonete na frente do Terminal, que teria sido gravada por câmeras. Gerson da Silva disse ter sido informado pela polícia do assalto e de que o ladrão escondeu objetos nos carrinhos, mas sem participação dos ambulantes.


Fonte:Jornal de Londrina

quinta-feira, 25 de março de 2010

FAIXAS EXCLUSIVAS

Londrina vai ganhar faixas exclusivas para ônibus
Rua João Cândido e avenida Duque de Caxias serão as primeiras a receber a implantação do projeto, motoristas poderão economizar 10 minutos no tráfego das vias


Como forma de desafogar e melhorar o fluxo de trânsito em duas das principais vias da cidade, a Prefeitura de Londrina lançou hoje (25), durante entrevista semanal do prefeito Barbosa Neto, o projeto “Faixa Exclusiva de Ônibus”. A iniciativa conta com o apoio do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul), da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), da Secretaria Municipal de Obras e do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Londrina (Metrolon) e consiste na criação de uma faixa à direita em trechos da rua Professor João Cândido e da avenida Duque de Caxias, que, em determinados horários, vai funcionar apenas para o fluxo de ônibus e táxis com passageiros.

O investimento, para a inclusão da Faixa Exclusiva de Ônibus nos dois logradouros, será de aproximadamente R$ 150.000,00, sendo que o Metrolon viabilizará R$ 90 mil para a execução dos trabalhos. Já a administração municipal fica responsável por R$ 60 mil dos recursos.

O prefeito Barbosa Neto ressaltou que a ação é importante porque devido ao crescente número de veículos na cidade, o trânsito tem sofrido alguns danos, como a deterioração da malha asfáltica. “Esse aumento da velocidade média dos ônibus vai melhorar a qualidade do trânsito da cidade. Essa é apenas uma etapa de uma série de intervenções que ainda vamos aplicar no sistema viário local.”

O diretor de Trânsito e Transporte da CMTU, Wilson de Jesus, afirmou que, pelos cálculos da companhia, cada linha de ônibus que passa pela rua João Cândido ou pela avenida Duque de Caxias terá uma diminuição de sete a 10 minutos no tempo total de percurso. “Também deve haver o aumento na velocidade média desses veículos, que hoje é de 16 quilômetros por hora”, constatou.

O diretor comentou que a previsão é de que o trecho da rua Professor João Cândido, seja terminado até o dia 12 de abril. “Nossas equipes já estão nas ruas trabalhando eficientemente, já que o nosso objetivo é priorizar o sistema de transporte coletivo, fato que tem acontecido na atual administração municipal”, ressaltou Wilson de Jesus.

A gerente de Trânsito do Ippul, Cristiane Biazzono, explicou porque a rua Professor João Cândido e a avenida Duque de Caxias foram selecionadas para o serviço ser aplicado primeiramente. “As duas vias foram escolhidas porque recebem um intenso tráfego de veículos, já que são rotas principais para as regiões norte e sul da cidade.”, disse.

Ela ainda apresentou dados do instituto que mensuram que, atualmente, 12.500 veículos particulares e 375 ônibus circulam em cada um dos dois logradouros, em média, por dia. Só o total de ônibus coletivos, que passam em cada via, diariamente, carregam a média de 18.750 passageiros. Com a adoção do projeto, 1.200 metros da João Cândido e 1.300 metros da Duque de Caxias contarão com duas faixas exclusivas para carros e o corredor reservado aos ônibus.

As faixas funcionarão apenas em determinados horários: de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, entre as 7h e 14h. Poderão utilizá-las, além de veículos oficiais de transporte coletivo, táxis que estejam com passageiros. Cristiane Biazzono fez uma ressalva à segunda situação: “É necessário que os táxis não possuam aquela película que escurece os vidros (insulfim), para que os agentes de trânsito possam constatar que há pessoas sendo transportadas”, alertou.

A gerente de Trânsito destacou ainda que veículos particulares poderão adentrar o corredor, durante os períodos de atividade da faixa exclusiva, para embarque e desembarque, entrada e saída de lotes à direita da via e para conversão à direita. Fora dos horários de funcionamento, o espaço servirá como estacionamento.

Implantação do projeto

A rua Professor João Cândido será o ponto de estreia do novo projeto. O corredor exclusivo para ônibus e táxis, com passageiros nessa via, será de 1.200 metros, com início na avenida Juscelino Kubitscheck e término na rua Benjamin Constant, na esquina do Terminal Urbano de Londrina. Técnicos da CMTU já iniciaram esta semana os trabalhos de preparação da via para abrigar a nova faixa. Serão instaladas 16 placas de sinalização, com informações sobre a criação do corredor, horários de funcionamento e algumas placas especiais que indicarão o momento em que automóveis privados poderão ocupar o espaço para efetuar conversões à direita.

Além disso, 430 prismas de sinalização serão inseridos no asfalto, que também receberá pinturas (os chamados sinalizadores horizontais) com indicação das novas separações de faixas e o atributo de cada uma. Outras medidas adotadas são: a adequação da geometria ao lado esquerdo das esquinas e da posição dos semáforos. A previsão para o término das obras e início do “Faixa Exclusiva de Ônibus” é 12 de abril. Wilson de Jesus frisou que, para que a conclusão do serviço ocorra dentro do cronograma, é necessária a colaboração do tempo na cidade. “Como se trata de pintura em asfalto e uso de tinta, não pode haver grandes quantidades de chuva, para que possamos encerrar as atividades a tempo”, salientou o diretor.

Após a implantação do novo sistema na João Cândido, a avenida Duque de Caxias passará pelas adaptações para ingressar no projeto. Nessa via, serão implementados 1.300 metros de corredor, que se estenderá da avenida Leste Oeste à Juscelino Kubitscheck. Nesse logradouro, serão incluídas 22 placas de sinalização e 464 prismas, além das demais adequações (exceto a adequação de geometria, desnecessária para a faixa dessa avenida). Após a instalação do sistema nas duas vias do sentido norte-sul, a Prefeitura de Londrina iniciará os estudos dos pontos mais indicados a receber o projeto no sentido leste-oeste.
Da Redação
n.com@sercomtel.com.br

(Londrina, 25 de março de 2010)

Foto: Luiz Jacobs

FAIXAS EXCLUSIVAS

O prefeito Barbosa Neto (PDT) anunciou nesta quinta-feira (25), durante entrevista coletiva, mudanças no trânsito central em Londrina. Serão criadas faixas exclusivas para ônibus em trechos de alto tráfego de veículos coletivos, facilitando o deslocamento dos ônibus e, segundo ele, estimulando o londrinense a usar esse tipo de transporte.

Inicialmente, a Prefeitura definiu quatro trechos em três ruas da área central da cidade para "inaugurar" o sistema de faixas exclusivas. A rua Benjamin Constant, que dá acesso ao Terminal Urbano Central, terá o espaço reservado aos coletivos em dois trechos: entre a avenida JK e o Terminal Urbano e entre o Terminal Urbano e a rua Duque de Caxias.

A rua Sergipe, onde têm sido registrados grandes congestionamentos em horários de rush, terá a faixa exclusiva no trecho entre as ruas Duque de Caixas e Professor João Cândido.


A rua Professor João Cândido será dotada do "corredor dos ônibus" entre a avenida JK e o Terminal Urbano.



FONTE: Agência Londrix

segunda-feira, 22 de março de 2010

ACIDENTE COM ONIBUS NO CENTRO

A colisão de um ônibus com um poste na rua Duque de Caxias, entre as ruas Pará e Goiás, no centro de Londrina, deixou sem energia 1.207 domicílios na área central de Londrina, na manhã desta segunda-feira (22).

Segundo a Copel, o fornecimento está sendo restabelecido de forma gradual, sendo que a maior parte das residências foi religada, em média, 30 minutos após o acidente.

Eletricistas da Copel já estão efetuando manobras para substituir o poste quebrado, trabalho que deve levar cerca de duas horas. Durante esse período, 90 imóveis que estão mais próximos do local do acidente permanecerão sem luz. (As informações são da Assessoria de Comunicação da Copel).
Fonte: Bonde News

domingo, 21 de março de 2010

CALÇADA DO TERMINAL GERANDO POLÊMICA AINDA

Muita confusão e desentendimento marcaram, na manhã deste domingo (21), a tentativa de funcionários da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) de reintegrar a calçada da Rua Benjamin Constant, ao lado do Terminal Urbano.

Há mais de uma década, cerca de 18 vendedores de lanche fixaram a calçada como seu ponto de trabalho e se recusam a deixar o local. A Justiça já concedeu mandado de reintegração de posse, mas os vendedores se recusam a sair.

Como as obras de recuperação das calçadas em volta do terminal em três ruas (São Paulo, Professor João Cândido e Leste-Oeste), já estão terminadas, a CMTU decidiu interditar os carrinhos de lanche.

"Próximo das 8 horas da manhã houve confusão e tumulto e a Polícia Militar foi chamada para acalmar os ânimos e conseguimos chegar a bom termo", disse ao Bonde o diretor de operações da CMTU, Agnaldo Rosa. Segundo ele, os donos dos carinhos tentaram impedir que fosse colocado um tapume ao redor deles.

"Mas conseguimos fazer um acordo com o advogado deles e os carrinhos ficam com as atividades suspensas até que negociemos", disse Rosa. Um isolamento com madeira e fita foi colocado em toda a extensão da calçada da Avenida Benjamin Constant.

Uma nova reunião entre a CMTU e os vendedores deve ser realizada amanhã (22).



Fonte: Bonde. O seu portal

quinta-feira, 18 de março de 2010

DEMISSÃO DE COBRADORES

Uma assembleia de motoristas e cobradores, liderados pelo Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo de Londrina (Sinttrol), decidiu na última terça-feira (16) pela realização de uma paralisação de 24 horas caso as empresas continuem "suprimindo" cobradores nos ônibus durante o dia.

Desde a nova licitação do transporte, em 2003, e a consequente implantação da bilhetagem eletrônica, pelo menos 350 cargos de cobradores foram suprimidos em Londrina. Em assembleia, os trabalhadores aceitaram a supressão de cobradores a partir das 19 horas.

"As empresas estão escalando ônibus durante o dia sem cobradores. Isso não é permitido e, se isso continuar, vamos fazer a paralisação de protesto durante 24 horas", afirmou o presidente do Sinttrol, João Batista da Silva, em entrevista ao BONDE.

Segundo ele, o sindicato encaminhou correspondência às empresas na qual informa sobre a deliberação da assembleia. Os trabalhadores aprovaram a paralisação e delegaram à diretoria do sindicato escolher "a melhor oportunidade" para que o protesto seja realizado. "Ainda não definimos uma data porque estamos esperando que nossa correspondência tenha algum efeito nas empresas", disse João Batista.

O sindicalista explicou ainda que o anexo 4 do edital de licitação, que contratou as empresas em 2003, prevê que os cobradores devem ser mantidos no sistema, salvo se a extinção dos cargos for aprovada em convenção coletiva. "Nós já negociamos a extinção do cobrador à noite e não vamos negociar mais demissões", disse João Batista.

Segundo ele, as empresas alegam que a demissão dos cobradores poderia baratear o preço do transporte, argumento que não convence a categoria. "Cidades que extinguiram 100% dos cobradores não registraram qualquer queda no valor da passagem, como é o caso da Maringá".

Hoje o transporte coletivo em Londrina emprega 800 motoristas e aproximadamente 450 cobradores.



Fonte: Bonde. O seu portal

terça-feira, 16 de março de 2010

ATROPELADO PELO PSIU

Adilson dos Santos, de 76 anos, está entre a vida e a morte na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico. Ele sofreu grave traumatismo craniano e várias fraturas do lado esquerdo do corpo após ter sido atropelado por um micro-ônibus Psiu, no centro de Londrina, na manhã desta terça-feira (16).

O motorista do coletivo, Alex Barbosa, disse que trafegava pela rua Rio de Janeiro e ao virar para a Sergipe deparou-se com o pedestre atravessando a faixa. O sinal estava verde e a colisão foi inevitável.

O soldado Fernando do Corpo de Bombeiros revelou que a lateral esquerda do ônibus derrubou o idoso, que bateu a cabeça no asfato. "Seu estado é gravíssimo e ele corre risco de morte", lamentou.

O Bonde entrou em contato com o hospital às 18 horas e o estado de saúde da vítima era inalterado.
fonte: Bonde News

segunda-feira, 15 de março de 2010

sexta-feira, 12 de março de 2010

ATROPELADA CRIANÇA NO TERMINAL

Um ônibus de transporte coletivo atropelou, há pouco, uma criança nas proximidades do Terminal Urbano Vivi Xavier, na rua Daniel Estevão Vieira, jardim Paris, zona norte de Londrina. Médico e ambulância estiveram no local e estão encaminhado o garotinha para um hospital da cidade. De acordo com as primeiras informações do Corpo de Bombeiros, a criança sofreu lesões e cortes na região da cabeça e do tórax e não corre risco de morte.

As circunstâncias do acidente estão sendo apuradas.

Fonte: Bonde News.

terça-feira, 9 de março de 2010

FAIXAS EXCLUSIVAS PARA ONIBUS E TÁXIS

Há uma semana à frente do departamento de transportes da CMTU (Companhia Municipal de Transporte e Urbanização de Londrina), o diretor Wilson de Jesus busca soluções para o trânsito na região central da cidade, que hoje apresenta lentidão em consequência do tráfego simultâneo entre transporte coletivo e demais veículos.

Uma das possibilidades que começa a ser discutida é a implantação de faixas exclusivas para ônibus e táxis com passageiros no quadrilátero central. "Temos que minimizar a curto prazo as dificuldades que todos os motoristas têm encontrado na região central da cidade".

"É preciso dar prioridade para alguém e a opção, não só em Londrina mas em todas as grande cidades do mundo, é o sistema público de transporte coletivo. É isso que vamos implantar na cidade de Londrina", garantiu o diretor da CMTU.


Em entrevista à rádio Paiquerê, o diretor revelou que a velocidade no quadrilátero central de Londrina, mais especificamente no transporte coletivo, é de 16 km/h. "Isso tem contribuído para aumentar o custo do sistema - que reflete na tarifa; para a redução do número de usuários - já que o tráfego está extremamento lento; e à poluição do meio ambiente - pois estamos emitindo uma quantidade significativa de gases em função das paradas constantes", alertou Wilson de Jesus.

Fonte : Bonde News.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

NO TERMINAL CENTRAL

Prefeitura inaugura Farmácia Mais Saúde no Terminal

Solenidade será na segunda-feira (dia 1º), às 17h, no Terminal Urbano Central; ação faz parte do programa Londrina Mais Saúde


O prefeito de Londrina, Barbosa Neto, inaugura na segunda-feira (dia 1º), às 17h, a primeira Farmácia Mais Saúde, no Terminal Urbano Central. A ação faz parte do programa Londrina Mais Saúde e vai facilitar a entrega de medicamentos gratuitos para toda a população londrinense.

“Estamos inovando e levando a farmácia para lugar de grande concentração de pessoas. É uma farmácia no Terminal a disposição da população”, informou o prefeito Barbosa Neto.

A Farmácia terá os remédios existentes nas unidades de saúde e também os medicamentos do convênio com a Fundação para o Remédio Popular (Furp), do governo do Estado de São Paulo.

No início de dezembro do ano passado, a Prefeitura assinou convênio com a Furp, que é a maior fabricante pública de medicamentos do Brasil. Ela será responsável pelo abastecimento de 24 dos 47 medicamentos que serão disponibilizados na Farmácia Mais Saúde. O convênio com a FURP garante os seguintes medicamentos: antiinflamatórios, antibióticos, vermífugos, antihipertensivo, remédios para alergia e analgésicos.
(Londrina, 27 de fevereiro de 2010)

Da Redação
n.com@sercomtel.com.br

NOVAS LINHAS DIAMETRAIS

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Estudo vai apontar viabilidade de integração

Em reunião na Coordenadoria da Região Metropolitana de Londrina (Comel), ontem de manhã, representantes dos municípios de Londrina, Cambé, Rolândia e Ibiporã receberam a minuta da integração do transporte metropolitano. Eles têm até segunda-feira para assinar ou fazer observações para mudança do documento. A partir daí, a minuta será encaminhada para a Secretaria Estadual de Transporte para então ser constituído o conselho que fará os estudos técnicos de viabilidade da integração dos sistemas intermunicipal e municipal dos quatro municípios.

A discussão da integração começou em novembro de 2007, mas apenas agora os municípios envolvidos chegaram a um termo para iniciar o processo. Para Wilson de Jesus, diretor de trânsito da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (Cmtu), os principais desafios da integração estão relacionados à jornada de trabalho e salários de motoristas e cobradores dos dois sistemas; a criação de uma câmara de compensação tarifária dos dois sistemas e logística da integração de itinerários e horários. Todas estas questões, além de custos e demanda, serão apontadas pelo estudo. Nenhum dos municípios soube informar o número de usuários do transporte intermunicipal. “O estudo que vai apontar esta demanda”, diz Wilson de Jesus.

O diretor de trânsito da Cmtu ressalta, no entanto, que são apenas estudos, por enquanto. “Não estamos assumindo [ao assinar a minuta de anuência] a implantação da integração, mas os estudos para viabilizar a implantação”, diz. A partir do que for levantando pelos técnicos, segundo Wilson de Jesus é que serão mostrados “os impactos da integração [especialmente no custo da tarifa municipal] e se compensa ou não ser implantada.”
Fonte: Jornal de Londrina

REGIÃO NORTE GANHA DUAS NOVAS LINHAS

A CMTU e a Grande Londrina estão lançando duas novas linhas para ampliar o atendimento à população da Região Norte, fazendo ligação até o Catuaí Shopping. O primeiro serviço será na modalidade PSIU e entra em operação já neste domingo (28). Serão quatro carros para atendimento, inaugurando também o funcionamento do serviço PSIU aos domingos.

O outro lançamento é a nova linha diametral 803, Vivi Xavier/Shopping Catuaí, que vem se somar as seis já existentes ((800 / 801 / 810 / 830 / 834 e 835). Serão cinco carros para atendimento de segunda-feira a sábado, que entram em operação a partir desta segunda-feira (1).

O diretor de operações da Transportes Coletivos Grande Londrina, Daniel Martins, explica que as novas linhas foram criadas em função da demanda, constatada após estudos da empresa e da CMTU. "Percebemos que existia um grande fluxo de usuários da Região Norte que queriam acessar o Catuaí Shopping sem passar pelo Centro, daí a criação da diametral. Além disso, já havia também a solicitação dos usuários pela implantação do serviço PSIU aos domingos", explica.

Os horários das novas linhas podem ser conferidos no site da TCGL
FONTE: BONDE NEWS

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

PROTESTO

DEU HOJE NO PROGRAMA DO FIORI LUIZ

Usuários do transporte coletivo reclamaram no programa do Fiori Luiz na Rádio Paiquerê AM, das 17h00 às 18h00 sobre algumas questões que envolvem o transporte coletivo: No Jardim Santa Luzia, o mato está muito alto no ponto de ônibus, sem dizer que não tem asfalto. Na linha 221, quem vai para o Tiro de Guerra, os usuários também reclamam que demora aproximadamente três horas para o ônibus passar. Também foi relatado o problema dos usuários de Tamarana/Lerroville sobre o Ônibus que transporta é um micro onibus, oque não é suficiente. E no Jardim Acapulco o ônibus também com 18 lugares sendo insuficiente.

PROTESTO EM TAMARANA/LERROVILLE

Moradores bloqueiam acesso a Tamarana por melhor qualidade no transporte coletivo
Manifestação durou cinco horas e também fechou o acesso ao distrito de Lerroville. Moradores questionam qualidade do transporte coletivo na região

Aproximadamente 100 moradores do município de Tamarana e do distrito de Lerroville, zona sul de Londrina, fecharam por cinco horas, com paus e pneus, o trevo de acesso às duas localidades na manhã desta segunda-feira (22). Os manifestantes protestavam contra a qualidade do transporte coletivo que liga a Tamarana a Londrina. Oito ônibus, sendo quatro escolares, foram impedidos de passar pelo local.


Moradores afirmam que se não forem colocados veículos maiores, eles voltarão a protestar

O principal questionamento dos moradores é o tamanho do veículo usado para o transporte de passageiros (um micro-ônibus, com capacidade para 20 passageiros sentados e 40 em pé) às 5h15 da manhã, horário de maior demanda. Para a doméstica Lindinalva da Silva, 37 anos, que mora em Tamarana, o carro é não comporta todas as pessoas que precisam usar o coletivo para vir trabalhar em Londrina. “Quase 100 pessoas precisam usar esse ônibus para ir para o trabalho. Ele é muito pequeno e a viagem acaba ficando insuportável. Estamos cansados, já reclamamos e o problema nunca é resolvido. Tenho que acordar às 3h30 da madrugada para ir para o ponto e ficar na fila para não viajar em pé”, disse.

Segundo a moradora, se o problema não for resolvido novos bloqueios serão realizados. “A empresa disse que vai trocar o ônibus, mas não deu nenhuma garantia. Queremos um compromisso por escrito, se isso não ocorrer, voltaremos a fechar o acesso a Tamarana e Levorrille”, ameaçou.

O supervisor de tráfego da Londrisul, empresa responsável pelo transporte coletivo, Marildo Teixeira Lopes, afirmou que a empresa trocará a partir da manhã de terça-feira (23), provisoriamente, o micro-ônibus por um veículo convencional com capacidade para 80 pessoas. “Vamos solicitar a Companhia de Trânsito e Urbanização (CMTU) para que, juntamente com a empresa, realize um estudo para ver se está havendo um aumento na demanda de passageiros naquela região. Se a companhia constatar que há a necessidade de trocar o veículo usado atualmente, faremos essa mudança”, afirmou.
Fonte:Jornal de Londrina

PASSAGEM A R$ 1,00 AOS DOMINGOS? O QUE ACHA O PREFEITO?

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

PASSAGEM A R$ 1,00 NO DOMINGÃO?

Câmara aprova passagem de ônibus a R$ 1 aos domingos

A Câmara Municipal aprovou ontem, em segunda discussão, o projeto de lei que estabelece que a passagem do transporte coletivo seja de R$ 1 aos domingos. O projeto de autoria do vereador Paulo Arildo (PSDB) contou com a assinatura de outros sete vereadores, e foi aprovado numa votação apertada: obteve 13 votos, o mínimo necessário para a sua aprovação. O líder do prefeito, Sebastião da Silva (PDT) e Ivo de Bassi (PTN) votaram contra e Sandra Graça (PP) e Roberto Fu (PDT) se abstiveram. Dois vereadores faltaram à sessão.

A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) não se manifestou oficialmente sobre o projeto – o que foi pedido durante a tramitação da matéria –, mas seus diretores têm resistência à sua implementação. “A CMTU disse que essa medida vai gerar impacto na tarifa do transporte coletivo”, declarou o líder do prefeito na Câmara, Sebastião da Silva. “Minha preocupação é que isso influencie no aumento da tarifa”, justificou o pedetista, que disse que “gostaria que o prefeito vetasse” o texto aprovado ontem.

Já Arildo argumenta que a implantação da passagem a R$ 1 aos domingos não geraria impacto, pois as empresas manteriam a mesma quantidade de veículos circulando. “São 338 ônibus nos dias de semana e 114 nos domingos. Não queremos aumentar a quantidade de ônibus, mas triplicar o número de passageiros”, defendeu o tucano.

Na edição de ontem do JL, o secretário do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Londrina (Metrolon), Gildalmo de Mendonça disse que a proposta “é um absurdo” e que não existe gratuidade no serviço de transporte. “A gratuidade está dividida no custo-tarifa. O valor que deixou de ser cobrado, vai ser repassado em um próximo reajuste. Acredito que o prefeito não vá sancionar [a lei].”, completou.
Fonte: Jornal de londrina

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

COMEÇA REFORMA DA CALÇADA DO TERMINAL

Começa a reforma das calçadas do Terminal Urbano

Obras começaram para pela Rua João Cândido e empresa contratada terá para de 60 dias para finalizar a reforma de todas as calçadas. Em relação aos ambulantes, diretor da CMTU disse que “não vai adiantar um problema”

A Companhia de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU) iniciou na noite da terça-feira (2) as reformas das calçadas do Terminal Urbano. Os trabalhos começaram pela Rua Professor João Cândido, com isso a entrada de passageiros está ocorrendo somente pela Avenida São Paulo. A empresa Jacarandá, contratada pela prefeitura, tem o prazo de 60 dias para concluir a obra, orçada em R$ 62.644,34.

Segundo o diretor de operações da CMTU, Agnaldo Rosa, depois que for finalizada a reforma na João Cândido, os operários farão a reforma na Avenida Leste-Oeste, depois na Avenida São Paulo e, finalmente, na Rua Benjamin Constant. Ele explicou que essa foi a melhor “logística” encontrada para não prejudicar os usuários do terminal e não teria nada haver com a presença dos vendedores ambulantes de lanche na Benjamin.

“Na Benjamin a intervenção será maior, vamos aumentar o número de pistas, por isso a reforma ali será maior. Em relação aos ambulantes, não estou pensando nisso ainda e não vou antecipar um problema. Na noite de terça, alguns ambulantes que estavam na calçada da Professor João Cândido saíram sem problemas. Confio no bom senso dos vendedores para não impedirem a obra, que tem que ser feita”, disse.

O vendedor Rafael Mario da Silva disse que os ambulantes querem negociar com a prefeitura, mas eles não estão dispostos a deixarem o local depois que as obras forem concluídas.

Obras atendem recomendação da promotoria

O impasse envolvendo a reforma das calçadas se estende desde o mês de julho quando a promotora do Meio Ambiente, Solange Vicentin, pediu para que a acessibilidade do terminal urbano fosse melhorada. Em setembro, a prefeitura proibiu a atividade dos donos de carrinhos de lanche e no começo de outubro obteve um mandado da juíza Telma Regina Magalhães Carvalho, que impôs multa de R$ 500 diários para cada informal.

Um mês depois da proibição, 15 dos 19 proprietários de donos de carrinhos de lanches voltaram a ocupar totalmente a frente do terminal urbano de transporte coletivo. O município já obteve reintegração de posse, mas o governo do Estado não autorizou a participação da Polícia Militar na ação.

No local onde estão os vendedores de lanches, a calçada deve ficar menor e a faixa tátil ocupará justamente o local onde estão os carrinhos. Estão previstas alterações no piso para rampas de acesso para cadeirantes e até mesmo uma reforma no muro do terminal – exatamente por onde os vendedores comercializam lanches e bebidas com quem está dentro do terminal. Além das calçadas, as ruas de acesso ao terminal ganharão árvores novas, orelhões e sinalização adequada.
Fonte: Jornal de Londrina

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

PREFEITO JUSTIFICA AUMENTO DA TARIFA

TRANSPORTE COLETIVO

Barbosa justifica aumento na tarifa do ônibus

O prefeito Barbosa Neto (PDT) garantiu ontem que a tarifa do transporte coletivo, reajustada no último dia 17 de R$ 2,10 para R$ 2,25, “não deverá subir novamente este ano”. Ele também reafirmou a intenção de oferecer a passagem de ônibus mais barata agregada ao serviço de melhor qualidade no Brasil. Segundo o prefeito, o “aumento foi necessário para recompor o salário de motoristas e cobradores e, de maneira alguma, foi uma decisão de gabinete.” “Discutimos essa alteração com representantes de vários segmentos profissionais, após auditoria nas contas das empresas concessionárias e estudo realizado pela UEL. Vocês testemunharão, em breve, que cidades mencionadas como exemplo de tarifa baixa [Curitiba, Maringá, Foz do Iguaçu e Ponta Grossa] também serão obrigadas a promover reajuste.”

Fonte: Jornal de Londrina

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

REFORMA DA CALÇADA DO TERMINAL

Reforma das calçadas do Terminal deve começar na próxima semana

Empresa que irá fazer a obra já foi definida e agora a prefeitura precisa quebrar a atual calçada. Local é motivo de polêmica pela permanência de ambulantes

A prefeitura deve iniciar na próxima semana a primeira etapa para a reforma das calçadas do Terminal Central Urbano de Transporte Coletivo. A empresa vencedora da licitação é a Jacarandá Pavimentação, de Londrina, que irá fazer a readequação do local com novo calçamento com piso cimentado, instalação de placas táteis para deficientes visuais e para o acesso de cadeirantes, com rampas nas esquinas. As obras são uma determinação do Ministério Público para permitir a acessibilidade do local.

A primeira fase das obras será a retirada da atual calçada, que será feita pela Secretaria de Obras. Segundo o secretário Nelson Brandão, a expectativa é de iniciar o serviço na próxima semana e toda ela irá ocorrer por etapas. “Para evitar muito transtorno para a população, vamos quebrar uma calçada e reformar. Depois quebrar outra e por aí em diante”, explicou.


Empresa vai receber R$ 62 mil para fazer reforma das calçadas. A sequência das calçadas não foi informada, mas o local que deve causar maior polêmica é na rua João Cândido, onde estão instalados os vendedores ambulantes de lanche. Desde o ano passado a prefeitura tenta retirá-los e até obteve uma decisão judicial de reintegração de posse, que não foi cumprida pela Polícia Militar. “Não acredito que isso (a presença dos ambulantes) vai atrapalhar as obras”, disse o diretor da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Agnaldo Rosa.

Rosa informou que existe uma estratégia para que sejam feitas as obras, mas não a revelou. Ele argumentou que os ambulantes já disseram não ser contra as obras e disse acreditar que não exista relação entre quebrar a calçada, fazer a readequação e retirar os ambulantes. “Isso é uma coisa que vamos chegar lá e ver como está e se eles vão voltar depois das obras. Não compete a mim cumprir ordem judicial”.

Os dados sobre a licitação não foram divulgados pela prefeitura até 17h30 desta quinta-feira. A assessoria de imprensa da prefeitura comunicou que iria divulgar até às 16 horas, mas não encaminhou nenhum comunicado. O secretário de Gestão Pública, Marco Cito, foi procurado diversas vezes por telefone, mas não atendeu as chamadas.

O proprietário da Jacarandá Pavimentação confirmou que foi o vencedor da licitação, mas não detalhou a realização do serviço.

FONTE:JORNAL DE LONDRINA

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

JUIZ NEGA PEDIDO SOBRE REAJUSTE DE TARIFA

Justiça aceita argumentos da CMTU e mantém tarifa a R$ 2,25

Ação da Promotoria de Defesa do Consumidor pedia em caráter liminar a suspensão do aumento na passagem do ônibus urbano, que entrou em vigor no dia 17

O juiz da 9ª Vara Cível, Aurênio José Arantes de Moura, indeferiu o pedido de suspensão liminar do aumento da tarifa do transporte coletivo de Londrina. A ação foi ajuizada pela Promotoria de Defesa do Consumidor depois que a Prefeitura anunciou o reajuste de R$ 2,10 para R$ 2,25, que começou a vigorar no dia 17 deste mês. O indeferimento tira o efeito cautelar da ação, mas ela ainda será julgada pela Justiça.

No despacho, o juiz alega que o aumento é uma forma de manter o equilíbrio econômico do sistema de transporte. "Não vislumbra motivação mais latente da reconhecida de reajuste como meio inevitável de manter equilíbrio econômico e financeiro do sistema de transporte coletivo e a necessidade de contínua melhoria do sistema", escreveu.

O indeferimento ocorreu um dia após a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) apresentar um documento à Justiça com explicações sobre o aumento. Segundo a advogada da CMTU, Cristel Rodrigues Bared, o aumento não é "reajuste, mas revisão". "Na verdade, não existe reajuste em relação ao transporte urbano, mas uma revisão de preços", disse ela em entrevista publicada ontem pelo JL.

Periodicidade

Na ação, a promotoria alega a existência de duas leis federais – 9.069/1995 e 10.192/2001 - que determinam periodicidade mínima de um ano para reajuste de tarifas públicas. O reajuste deste mês, de 7%, elevou o valor da tarifa de R$ 2,10 para R$ 2,25. O aumento anterior de R$ 2 para R$ 2,10 (5%) ocorreu em agosto de 2009.

No entanto, o juiz acatou o argumento da CMTU de que a única lei que pode restringir o reajuste da tarifa é uma lei municipal, que não existe. Aurênio José Arantes do Nascimento não se pronunciou sobre outro argumento da defesa – de que o aumento não se trata de reajuste e apenas revisão.

A promotoria tem cinco dias para se pronunciar da decisão. O promotor de defesa do consumidor, Miguel Sogaiar, está de férias e a promotora que assumiu a pasta, Solange Vicentin, não foi localizada pela reportagem do JL.
Fonte:Jornal de Londrina

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

TARIFA DE ONIBUS INTERFERE EM TODOS PRODUTOS

A prefeitura de Londrina reajustou duas vezes, em menos de seis meses, a tarifa do transporte coletivo da cidade. Saltou de R$ 2,00 em agosto passado para R$ 2,25. Somados os porcentuais ultrapassaram os 12%. Ao contrário do que se imagina, o impacto do aumento da tarifa não atinge apenas o usuário do transporte coletivo, mas sim toda a economia, afirma o diretor do Sescap-Ldr, Jaime Junior Silva Cardozo.”Temos sempre que lembrar que no Brasil existe o vale transporte que foi criado para desonerar o custo de deslocamento que antes ficava a cargo do empregado. Quem paga boa parte do vale transporte é o empregador. Veja: um trabalhador com salário de R$ 600,00 e que utiliza 4 vale transportes diariamente, trabalhando de segunda a sexta feira, no atual valor da tarifa de transporte coletivo (R$2,25), o custo para o empresário suportar o transporte deste trabalhador, será equivalente a 27,0% do salário dele. Com o reajuste autorizado pela prefeitura, temos desta forma um aumento de 15,73% para a empresa no custo deste trabalhador. Quando a tarifa estava em R$ 2,00 o custo era de 23,33% para este mesmo trabalhador”, esclarece Cardozo.
Este aumento de custo é repassado pelas empresas para todos os produtos e serviços que oferecem. Ou seja, o reajuste do transporte coletivo atinge toda a cadeia produtiva. O presidente do Sindimetal de Londrina, Valter Orsi, lembra que aumentando os custos das empresas elas se tornam menos competitivas, perdendo espaço no mercado. O empresário também alerta que o custo do transporte coletivo, segundo ele, é fator preponderante na atração de investimentos para a cidade porque impacta na operação da empresa.
Com a lei, não há como fugir. A empresa é obrigada a fornecer o vale transporte. Segundo a Justiça do Trabalho, o empregador só fica desobrigado do fornecimento de vale transporte se comprovar que o empregado optou por não recebê-lo. Em Minas Gerais, o Tribunal Regional do Trabalho, por exemplo, com esse entendimento, negou provimento a recurso e manteve a condenação dos reclamados ao pagamento de indenização substitutiva do vale transporte.
O desembargador Manuel Cândido Rodrigues esclareceu que a Lei 7.418/95 assegurou ao trabalhador o benefício do vale transporte para o deslocamento da residência até trabalho e vice versa. O fato gerador do direito é o deslocamento do empregado, o que se presume, a não ser quando o trabalho ocorre no domicílio do empregado.
Para o relator, embora a OJ 215, da SDI-1, do TST, estabeleça que é o empregado quem deve provar que preenche os requisitos para receber o vale transporte, cabe ao empregador colher do trabalhador, na admissão, declaração acerca da necessidade ou não do uso do transporte público. “Portanto, é do empregador o ônus de provar a existência de causa obstativa ao direito obreiro”, enfatizou.
Segundo o diretor do Sescap-Ldr Jaime Junior da Silva Cardozo, é importante alertar os trabalhadores de que o vale-transporte não pode ter outra finalidade que não seja a locomoção de casa para o trabalho e vice-versa. “Sabemos que muita gente pede o vale transporte sem necessidade e depois o comercializa. Isto é contra a lei e pode gerar uma demissão por justa causa nos termos do art. 7º, § 3º, do Decreto nº 95.247/87 e art. 482, “a”, da CLT.

Sescap-Ldr- Sindicato das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações, Pesquisas e Serviços Contábeis de Londrina