segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

POUCO MOVIMENTO NAS LOJAS DE PASSES NO ÚLTIMO DIA ANTES DO REAJUSTE

O último dia em que a tarifa do transporte coletivo de Londrina foi cobrada a R$ 2,10 registrou pouco movimento nas lojas de bilhetagem eletrônica. As revendas, que normalmente funcionam somente de segunda a sexta-feira, abriram no sábado (16) por determinação da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU). A tarifa foi reajustada para R$ 2,25 a partir deste domingo (17).
Nos sete pontos de venda de créditos para os cartões do transporte coletivo, o movimento foi abaixo do esperado. “Imaginávamos que mais pessoas iriam comprar os passes”, revelou o diretor administrativo da Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), José Carlos de Lima. Ele não soube informar a quantidade de pessoas que passaram pelas lojas durante o sábado.

Outros 130 pontos de vendas comercializam o chamado “cartão pré”, com créditos específicos, recolhidos sempre na última passagem. “Esses a gente não tem nem como saber de imediato”, afirmou Lima. Segundo ele, embora não tenha havido grandes filas nem uma quantidade grande de pessoas, o número foi considerado bom. “No sábado a gente não abre, então qualquer movimento já é além do normal”, destacou.

O reajuste atual é de 7%, passando de R$ 2,10 para R$ 2,25. O aumento anterior, de R$ 2 para R$ 2,10 em agosto de 2009, foi de 5%. Em seis meses, a elevação na tarifa do transporte coletivo em Londrina foi de aproximadamente 12%, maior que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) do ano passado, registrado em torno de 4,18%. No Paraná, entre as grandes cidades, Londrina figura com a segunda maior tarifa do transporte coletivo, atrás apenas de Maringá, com R$ 2,50. Curitiba, Foz do Iguaçu e Ponta Grossa, cobra, cada uma, tarifa de R$ 2,20.

Para justificar o aumento, a CMTU alegou ter realizado estudos mais aprofundados e ter observado um desequilíbrio entre gastos e custos do transporte coletivo. “Eu tenho certeza que ninguém gosta de dar aumento, mas essa necessidade foi feita. Nós tivemos que fazer essa reconstituição de preços porque é uma necessidade. Estamos tratando isso de forma ampla”, afirmou o prefeito Barbosa Neto (PDT), em entrevista veiculada na TV Coroados.
Fonte:Jornal de Londrina.

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